*Júlio César Cardoso
Pelo que consta a presidente Dilma Rousseff determinou que a Comissão Nacional da Verdade, instituída em maio de 2012, tinha como objetivo claro investigar o destino de 150 mortos e desaparecidos políticos no período da ditadura militar e dar às famílias o conforto ao menos de saber como morreram e onde foram enterrados seus filhos, pais, maridos e mulheres.
Mas a comissão está se desviando de sua finalidade. O sentimento de vingança está muito evidente entre os seus membros, e tudo está se parecendo com uma comissão de inquérito. Se é uma comissão de inquérito, então, tem que haver apuração dos dois lados.
Logo, quatro meses depois de sua abertura, não se entende por que a comissão rejeitou oficialmente investigar o assassinato de militares e civis por militantes da esquerda, apesar do clamor dos que perderam familiares assassinados por terroristas.
O ódio e o ressentimento revanchista estão cristalizados na comissão. Vejam senhores e senhoras, um grupo de conselheiros, formado pelo ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, a advogada Rosa Maria Pinheiro, o ex-secretário nacional de Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro e a psicanalista Maria Rita Kehl, voltou a pedir a revisão da Lei da Anistia, promulgada em 1979, que extinguiu a punição para os crimes cometidos no período da ditadura militar, tanto pelos agentes da repressão quanto pelos militantes da esquerda.
Assim, por que os ilustres simpatizantes da Comissão da Verdade silenciam diante do desvio de finalidade da comissão? Afinal, a vingança é o objetivo da comissão?
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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Imagem: GP1Júlio César Cardoso
Pelo que consta a presidente Dilma Rousseff determinou que a Comissão Nacional da Verdade, instituída em maio de 2012, tinha como objetivo claro investigar o destino de 150 mortos e desaparecidos políticos no período da ditadura militar e dar às famílias o conforto ao menos de saber como morreram e onde foram enterrados seus filhos, pais, maridos e mulheres.
Mas a comissão está se desviando de sua finalidade. O sentimento de vingança está muito evidente entre os seus membros, e tudo está se parecendo com uma comissão de inquérito. Se é uma comissão de inquérito, então, tem que haver apuração dos dois lados.
Logo, quatro meses depois de sua abertura, não se entende por que a comissão rejeitou oficialmente investigar o assassinato de militares e civis por militantes da esquerda, apesar do clamor dos que perderam familiares assassinados por terroristas.
O ódio e o ressentimento revanchista estão cristalizados na comissão. Vejam senhores e senhoras, um grupo de conselheiros, formado pelo ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, a advogada Rosa Maria Pinheiro, o ex-secretário nacional de Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro e a psicanalista Maria Rita Kehl, voltou a pedir a revisão da Lei da Anistia, promulgada em 1979, que extinguiu a punição para os crimes cometidos no período da ditadura militar, tanto pelos agentes da repressão quanto pelos militantes da esquerda.
Assim, por que os ilustres simpatizantes da Comissão da Verdade silenciam diante do desvio de finalidade da comissão? Afinal, a vingança é o objetivo da comissão?
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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