Dr. Pedro Alexandre *
A procura por cirurgias plásticas estéticas tem sido solicitada por pacientes cada vez mais jovens devido a vários fatores. Alguns muito positivos, como a maior segurança técnica que os procedimentos cirúrgicos e anestésicos atualmente oferecem, bem como a evolução da relação entre pais e filhos para um padrão de comunicação mais aberto e democrático. Essa maior liberdade de expressão proporciona aos adolescentes a oportunidade de compartilhar com seus pais angústias, sofrimentos e anseios decorrentes de aspectos físicos que, porventura, os perturbem.
Cabe aos pais permitir que o jovem paciente decida se submeter a uma cirurgia plástica na busca de melhor adaptação ao seu meio social, justamente numa fase da vida em que a sensibilidade à crítica e à insegurança estão, usualmente, bastante exacerbadas. Os implantes de silicone nas mamas, por exemplo, podem proporcionar grande bem-estar a uma jovem que começa a despertar para a sexualidade, desde que não sejam motivados por puro “modismo”.
Em contrapartida, há também situações de instabilidade e imaturidade psíquica que podem levar o adolescente a eleger, equivocadamente, algum detalhe do seu corpo como causador de todos os seus “males” e, consequentemente, a cirurgia plástica passaria a se constituir em uma espécie de solução “mágica” para conflitos que, na realidade, são de causas emocionais. Por essas razões, é fundamental que o cirurgião plástico, antes de indicar um procedimento para o seu paciente, em especial ao muito jovem, deva avaliá-lo com redobrada atenção.
Há casos, porém, em que a cirurgia plástica claramente se impõe como tratamento primordial a pacientes na faixa dos 16 anos ou até menos, como é o caso das hipertrofias mamárias (mamas de volume exagerado), das rinomegalias (nariz excessivamente grande em desarmonia com a face), das ginecomatias (aspecto feminóide das mamas em pacientes do sexo masculino), assimetrias (diferenças de tamanho ou posição em estruturas anatômicas pares como mamas, pálpebras, membros superiores e inferiores).
Já na infância, o exemplo clássico é o das orelhas em abano. Costuma-se indicar a cirurgia por volta dos cinco anos quando, geralmente, o (a) menino (a) começa a demonstrar ou até manifestar, explicitamente, preocupação com o problema, especialmente em decorrência das reações e atitudes de outras crianças que, mesmo involuntariamente, podem provocar estigmas importantes e grandes constrangimentos ao pequeno paciente.
* Dr. Pedro Alexandre é Cirurgião Plástico
[email protected]
www.drpedroalexandre.com.br
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A procura por cirurgias plásticas estéticas tem sido solicitada por pacientes cada vez mais jovens devido a vários fatores. Alguns muito positivos, como a maior segurança técnica que os procedimentos cirúrgicos e anestésicos atualmente oferecem, bem como a evolução da relação entre pais e filhos para um padrão de comunicação mais aberto e democrático. Essa maior liberdade de expressão proporciona aos adolescentes a oportunidade de compartilhar com seus pais angústias, sofrimentos e anseios decorrentes de aspectos físicos que, porventura, os perturbem.
Cabe aos pais permitir que o jovem paciente decida se submeter a uma cirurgia plástica na busca de melhor adaptação ao seu meio social, justamente numa fase da vida em que a sensibilidade à crítica e à insegurança estão, usualmente, bastante exacerbadas. Os implantes de silicone nas mamas, por exemplo, podem proporcionar grande bem-estar a uma jovem que começa a despertar para a sexualidade, desde que não sejam motivados por puro “modismo”.
Em contrapartida, há também situações de instabilidade e imaturidade psíquica que podem levar o adolescente a eleger, equivocadamente, algum detalhe do seu corpo como causador de todos os seus “males” e, consequentemente, a cirurgia plástica passaria a se constituir em uma espécie de solução “mágica” para conflitos que, na realidade, são de causas emocionais. Por essas razões, é fundamental que o cirurgião plástico, antes de indicar um procedimento para o seu paciente, em especial ao muito jovem, deva avaliá-lo com redobrada atenção.
Há casos, porém, em que a cirurgia plástica claramente se impõe como tratamento primordial a pacientes na faixa dos 16 anos ou até menos, como é o caso das hipertrofias mamárias (mamas de volume exagerado), das rinomegalias (nariz excessivamente grande em desarmonia com a face), das ginecomatias (aspecto feminóide das mamas em pacientes do sexo masculino), assimetrias (diferenças de tamanho ou posição em estruturas anatômicas pares como mamas, pálpebras, membros superiores e inferiores).
Já na infância, o exemplo clássico é o das orelhas em abano. Costuma-se indicar a cirurgia por volta dos cinco anos quando, geralmente, o (a) menino (a) começa a demonstrar ou até manifestar, explicitamente, preocupação com o problema, especialmente em decorrência das reações e atitudes de outras crianças que, mesmo involuntariamente, podem provocar estigmas importantes e grandes constrangimentos ao pequeno paciente.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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