Dilma Rousseff envia ao Congresso projeto que determina 20% das vagas em concursos públicos federais para negros. “Nós queremos, com essa medida, iniciar a mudança na composição racial dos servidores da administração pública federal, tornando-a representativa da composição da população brasileira”, argumenta a presidente.
Governo oportunista de proposta demagoga e de propaganda eleitoral. A população presente não pode pagar pelos erros do passado que ela não praticou. Enquanto se abre oportunidade somente ao negro, esquecem os seus defensores que estão marginalizando as demais classes sociais pobres. O elogiável é ver todas as raças sendo contempladas com projetos equânimes.
Não se pode pretender fazer justiça quando se abre outro flanco de injustiça. O que o governo brasileiro não faz é dar educação pública (escola) de alta qualidade para todos, de forma a nivelar o conhecimento, e, a partir daí, os cidadãos, independente de matiz da pele, terem condições de disputar em igualdade os seus lugares nos diversos campos de atividade.
Ora, não havendo preconceito racial e social no Brasil, o equilíbrio das classes sociais nos diversos campos das atividades se dará naturalmente pela competência de cada uma. Na verdade o que ainda existe, no Brasil, é a mazela do preconceito em vários níveis. É isso que tem de ser combatido com políticas públicas eficazes.
A nossa sociedade, por exemplo, machista, não digere com facilidade a ascensão da mulher no cenário mundial. Por outro lado, o fato de haver poucas mulheres no Parlamento, se não for uma discriminação dos partidos, é porque ainda é diminuto o interesse delas em participar do processo eleitoral.
Quanto ao emprego público, a igualdade racial deve ser atingida através da meritocracia e não por políticas abusivas de cotas. Se o negro pobre não pode pagar um cursinho, comprar livros ou ter acesso à internet para se preparar à aprovação em um concurso público, da mesma forma ocorre com as demais classes sociais pobres brasileiras. A igualdade de tratamento tem que ser geral, de acordo como o disposto no Art. 5º, de nossa Constituição Federal.
O que temos de combater, senhores, é a chaga do preconceito. Não vejo como democrático e racional a imposição paritária de homens e mulheres, de brancos, pardos, negros etc. nos diversos segmentos do contexto de uma sociedade politicamente organizada.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Governo oportunista de proposta demagoga e de propaganda eleitoral. A população presente não pode pagar pelos erros do passado que ela não praticou. Enquanto se abre oportunidade somente ao negro, esquecem os seus defensores que estão marginalizando as demais classes sociais pobres. O elogiável é ver todas as raças sendo contempladas com projetos equânimes.
Não se pode pretender fazer justiça quando se abre outro flanco de injustiça. O que o governo brasileiro não faz é dar educação pública (escola) de alta qualidade para todos, de forma a nivelar o conhecimento, e, a partir daí, os cidadãos, independente de matiz da pele, terem condições de disputar em igualdade os seus lugares nos diversos campos de atividade.
Ora, não havendo preconceito racial e social no Brasil, o equilíbrio das classes sociais nos diversos campos das atividades se dará naturalmente pela competência de cada uma. Na verdade o que ainda existe, no Brasil, é a mazela do preconceito em vários níveis. É isso que tem de ser combatido com políticas públicas eficazes.
A nossa sociedade, por exemplo, machista, não digere com facilidade a ascensão da mulher no cenário mundial. Por outro lado, o fato de haver poucas mulheres no Parlamento, se não for uma discriminação dos partidos, é porque ainda é diminuto o interesse delas em participar do processo eleitoral.
Quanto ao emprego público, a igualdade racial deve ser atingida através da meritocracia e não por políticas abusivas de cotas. Se o negro pobre não pode pagar um cursinho, comprar livros ou ter acesso à internet para se preparar à aprovação em um concurso público, da mesma forma ocorre com as demais classes sociais pobres brasileiras. A igualdade de tratamento tem que ser geral, de acordo como o disposto no Art. 5º, de nossa Constituição Federal.
O que temos de combater, senhores, é a chaga do preconceito. Não vejo como democrático e racional a imposição paritária de homens e mulheres, de brancos, pardos, negros etc. nos diversos segmentos do contexto de uma sociedade politicamente organizada.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |