Ontem (14), na tribuna do Senado, o senador Wellington Dias (PT-PI) fez considerações sobre as riquezas minerais de seu Estado e do Maranhão como fontes não exploradas para melhorar o perfil da renda per capita desses estados, mas necessitando do apoio federal para aplicação de recursos públicos.
É elogiável a sua preocupação. Mas vamos por etapas. Até hoje as regiões Sul e Sudeste, com a força de seu trabalho, têm contribuído juntas com mais de 80% do total de impostos arrecadados anualmente no País, que se concentram em Brasília para ser distribuído entre os entes federativos.
Proporcionalmente pelo que essas regiões contribuem com o bolo tributário nacional, as regiões Norte/Nordeste recebem mais dinheiro federal do que as demais regiões brasileiras produtivas. E é por isso que se tem de discutir o novo pacto federativo brasileiro, para fazer justiça àqueles que produzem mais.
O problema do Maranhão e do Piauí está adstrito à malversação do dinheiro público pelos senhores políticos, que só querem levar vantagem em detrimento dos problemas sociais que não são combatidos com a extensão devida em seus estados. Faltam caráter e respeito à maioria dos políticos nacionais, principalmente nas regiões Norte/Nordeste.
Muitos políticos do Norte e Nordeste não estão preocupados com o quadro de miséria e pobreza de seus estados, mas sim em resolver o status de boa vida deles, de suas famílias e da corriola de amigos. Quando são governadores ou no exercício parlamentar fazem muito pouco e só se preocupam com as suas reeleições, essa é a mais pura verdade.
Por exemplo, a família Sarney até hoje domina a política maranhense. Porém o Maranhão é um Estado considerado miserável que não vai pra frente, não tem infraestrutura reconhecida nas áreas de Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Saneamento Básico etc., mas o clã Sarney e seus amigos políticos: família Edison Lobão e outros vivem maravilhosamente bem. Igualmente não é diferente no Piauí, como segundo índice de pobreza, cujo Estado tem municípios onde as notícias de irregularidades são muitas.
Assim, senhor senador Wellington Dias, não basta o dinheiro federal para alavancar o Piauí e o Maranhão, é preciso que os políticos locais tenham mais responsabilidade com a coisa pública e não façam da política instrumento apenas para satisfazer os seus interesses pessoais e de amigos.
*Júlio César Cardoso Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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É elogiável a sua preocupação. Mas vamos por etapas. Até hoje as regiões Sul e Sudeste, com a força de seu trabalho, têm contribuído juntas com mais de 80% do total de impostos arrecadados anualmente no País, que se concentram em Brasília para ser distribuído entre os entes federativos.
Proporcionalmente pelo que essas regiões contribuem com o bolo tributário nacional, as regiões Norte/Nordeste recebem mais dinheiro federal do que as demais regiões brasileiras produtivas. E é por isso que se tem de discutir o novo pacto federativo brasileiro, para fazer justiça àqueles que produzem mais.
O problema do Maranhão e do Piauí está adstrito à malversação do dinheiro público pelos senhores políticos, que só querem levar vantagem em detrimento dos problemas sociais que não são combatidos com a extensão devida em seus estados. Faltam caráter e respeito à maioria dos políticos nacionais, principalmente nas regiões Norte/Nordeste.
Muitos políticos do Norte e Nordeste não estão preocupados com o quadro de miséria e pobreza de seus estados, mas sim em resolver o status de boa vida deles, de suas famílias e da corriola de amigos. Quando são governadores ou no exercício parlamentar fazem muito pouco e só se preocupam com as suas reeleições, essa é a mais pura verdade.
Por exemplo, a família Sarney até hoje domina a política maranhense. Porém o Maranhão é um Estado considerado miserável que não vai pra frente, não tem infraestrutura reconhecida nas áreas de Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Saneamento Básico etc., mas o clã Sarney e seus amigos políticos: família Edison Lobão e outros vivem maravilhosamente bem. Igualmente não é diferente no Piauí, como segundo índice de pobreza, cujo Estado tem municípios onde as notícias de irregularidades são muitas.
Assim, senhor senador Wellington Dias, não basta o dinheiro federal para alavancar o Piauí e o Maranhão, é preciso que os políticos locais tenham mais responsabilidade com a coisa pública e não façam da política instrumento apenas para satisfazer os seus interesses pessoais e de amigos.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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