Por Júlio César Cardoso*
Mais um trambiqueiro político que interrompe o mandato para exercer cargo no governo federal. Agora é o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), indicado para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O deputado tem mandato até 2015. Mas, certamente, por ocasião de sua candidatura à Câmara Federal, o seu eleitor não foi comunicado que poderia interromper o mandato para exercer cargo no governo. Assim, ao aceitar ir para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas revela conduta pérfida para com o seu eleitor.
Por que o eleitor nacional não merece respeito? Enganar o eleitor para obter vantagens pessoais, em prejuízo do mandato, é estelionato. E no jargão popular chama-se estelionato eleitoral.
Não resta dúvida de que a indicação política para parlamentares exercerem cargos nos governos é constitucional, mas imoral. E essa imoralidade constitucional deveria ser corrigida pelos senhores políticos. Ademais, a notória falta de seriedade do político nacional é uma das causas do desacreditado Parlamento brasileiro, onde os nossos representantes só querem tirar vantagem
Infelizmente, faltam interesse e cultura política à maioria dos brasileiros para fiscalizar os nossos parlamentares. E lembrem-se, senhores políticos, de que enganar o eleitor é pura demonstração de falta de caráter e seriedade.
* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: ReproduçãoJúlio César Cardoso
Mais um trambiqueiro político que interrompe o mandato para exercer cargo no governo federal. Agora é o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), indicado para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O deputado tem mandato até 2015. Mas, certamente, por ocasião de sua candidatura à Câmara Federal, o seu eleitor não foi comunicado que poderia interromper o mandato para exercer cargo no governo. Assim, ao aceitar ir para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas revela conduta pérfida para com o seu eleitor.
Por que o eleitor nacional não merece respeito? Enganar o eleitor para obter vantagens pessoais, em prejuízo do mandato, é estelionato. E no jargão popular chama-se estelionato eleitoral.
Não resta dúvida de que a indicação política para parlamentares exercerem cargos nos governos é constitucional, mas imoral. E essa imoralidade constitucional deveria ser corrigida pelos senhores políticos. Ademais, a notória falta de seriedade do político nacional é uma das causas do desacreditado Parlamento brasileiro, onde os nossos representantes só querem tirar vantagem
Infelizmente, faltam interesse e cultura política à maioria dos brasileiros para fiscalizar os nossos parlamentares. E lembrem-se, senhores políticos, de que enganar o eleitor é pura demonstração de falta de caráter e seriedade.
* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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