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Blog Opinião
GP1
* Por Arthur Teixeira Junior

É inegável que o processo eleitoral brasileiro tem evoluído a cada eleição. Exemplos não faltam: a urna eletrônica, a confiabilidade e rapidez dos resultados, a identificação biométrica do eleitor, a Lei da Ficha Limpa (ainda engatinhando), e outros muito mais. Tudo indo de encontro a refletir com a maior fidelidade possível, a vontade do eleitor.

Entretanto, muito ainda resta a ser feito. Um dos próximos pontos a ser atacado, certamente, será a coligação partidária. Partidos, sem a menor afinidade programática ou ideológica, se coligam, com o único intuito de aproveitarem a brecha legal, obtendo maior tempo na propaganda gratuita e por vezes conseguindo eleger figuras obscuras e folclóricas, graças ao voto proporcional, de legenda.

O resultado, muitas vezes, não reflete a real vontade do eleitor, mas sim uma complicada (e por muitos desconhecida) conta matemática. Está na hora de nossos legisladores, muitos beneficiados por este mecanismo esquisito, pensarem no assunto.

*Arthur Teixeira Junior é funcionário público

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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