*Por Júlio César Cardoso
"O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanir Paiva Ferreira, morreu quinta-feira (19) de infarto, em Brasília, após ter atendimento hospitalar particular negado porque o seu plano de saúde não foi aceito e o secretário não portava cheque, exigido para a caução. A presidente Dilma Rousseff determinou apuração sobre as circunstâncias da morte do secretário.
A coisa muda de figura quando o calo dói no pé da corte palaciana. Foi só um de seus súditos sofrer tratamento inadequado, para a chefia se manifestar. Mas não deveria ser assim...
O que revela que não temos autoridades zelosas para fiscalizar os serviços públicos e privados prestados aos cidadãos brasileiros. Se a mídia brasileira não denunciasse as irregularidades gerais que ocorrem no país, nenhuma providência seria tomada.
O que ocorreu com o funcionário do governo caracteriza muito bem o alto grau mercantilista que tomou conta da saúde no Brasil, sem que se tomem medidas para coibir. Casos da mesma gravidade vêm ocorrendo com outros brasileiros. Está passando da hora de nossas autoridades governamentais administrarem com mais cuidado os negócios internos do país, pois a impressão que se tem é que os nossos governos não sabem o que se passa no país. Ou se sabem, mostram-se indolentes e incompetentes para agir.
Infelizmente, é preciso que todos os dias aconteçam alguma coisa negativa de repercussão nacional, para que os governos se manifestem. Os governos só se preocupam com os seus interesses políticos e se esquecem do cotidiano nacional."
*Por Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
"O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanir Paiva Ferreira, morreu quinta-feira (19) de infarto, em Brasília, após ter atendimento hospitalar particular negado porque o seu plano de saúde não foi aceito e o secretário não portava cheque, exigido para a caução. A presidente Dilma Rousseff determinou apuração sobre as circunstâncias da morte do secretário.
A coisa muda de figura quando o calo dói no pé da corte palaciana. Foi só um de seus súditos sofrer tratamento inadequado, para a chefia se manifestar. Mas não deveria ser assim...
O que revela que não temos autoridades zelosas para fiscalizar os serviços públicos e privados prestados aos cidadãos brasileiros. Se a mídia brasileira não denunciasse as irregularidades gerais que ocorrem no país, nenhuma providência seria tomada.
O que ocorreu com o funcionário do governo caracteriza muito bem o alto grau mercantilista que tomou conta da saúde no Brasil, sem que se tomem medidas para coibir. Casos da mesma gravidade vêm ocorrendo com outros brasileiros. Está passando da hora de nossas autoridades governamentais administrarem com mais cuidado os negócios internos do país, pois a impressão que se tem é que os nossos governos não sabem o que se passa no país. Ou se sabem, mostram-se indolentes e incompetentes para agir.
Infelizmente, é preciso que todos os dias aconteçam alguma coisa negativa de repercussão nacional, para que os governos se manifestem. Os governos só se preocupam com os seus interesses políticos e se esquecem do cotidiano nacional."
*Por Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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