Parabéns à presidenta Dilma. O País e a família não podem ser comandados pelas minorias gays. O respeito aos assumidos é uma obrigação constitucional igual a todas as demais pessoas. Não se educa pela imposição de condutas, mas de forma pedagógica ensinando os valores éticos e morais. A escola é para formar indivíduos com liberdade de pensamento. A subjetividade de caráter pertence a cada um. O que não se pode aceitar é uma escola dirigida para este ou aquele segmento social.
A presidente Dilma poderia fazer a diferença também vetando o absurdo da cartilha do MEC que propõe a alternativa da língua portuguesa ser falada sem observação das regras gramaticais. Uma grande insensatez e um desrespeito à Ciência, às Letras, ao Saber, ao Conhecimento. Por que vulgarizar e abastardar o nosso vernáculo?
Não se questiona a trivialidade da linguagem, ou seja, a forma de expressão própria de um indivíduo, de um grupo, de uma classe etc.: linguagem infantil, linguagem rural, linguagem urbana, linguagem clássica, linguagem de um documento etc. Mas o que se questiona é o Ministério de Educação vir tentar oficializar a alternativa da linguagem tosca e incorreta, que é falada geralmente por pessoas de baixo grau de educação escolar, sob o pretexto de estar combatendo preconceitos sofridos por esses indivíduos na sociedade.
A preocupação do MEC deveria ser outra: a da erradicação do analfabetismo no Brasil. A esses indivíduos iletrados o MEC deveria disponibilizar os meios acessíveis para sua inserção social, de forma a não se sentirem diminuídos. Assim, não posso considerar pedagógica a oficialização de duas formas de tratamento do vernáculo: uma, para atender aos iletrados, e a outra, a culto- padrão. Como se pretende trabalhar a educação no Brasil senão pelos caminhos corretos? Imaginem, senhores, cidadãos sendo iniciados na educação escolar sabendo que podem exercitar dois tipos de linguagem. Com certeza terão muita dificuldade, quando for necessário, por exemplo, para realização de provas escolares ou públicas, de identificar a linguagem correta, devido ao mau costume de não se conduzirem segundo as regras padrões gramaticais.
Só posso associar essa insensatez do MEC como uma consideração a algumas figuras da política brasileira, que não demonstram conhecimento primário da língua portuguesa.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
A presidente Dilma poderia fazer a diferença também vetando o absurdo da cartilha do MEC que propõe a alternativa da língua portuguesa ser falada sem observação das regras gramaticais. Uma grande insensatez e um desrespeito à Ciência, às Letras, ao Saber, ao Conhecimento. Por que vulgarizar e abastardar o nosso vernáculo?
Não se questiona a trivialidade da linguagem, ou seja, a forma de expressão própria de um indivíduo, de um grupo, de uma classe etc.: linguagem infantil, linguagem rural, linguagem urbana, linguagem clássica, linguagem de um documento etc. Mas o que se questiona é o Ministério de Educação vir tentar oficializar a alternativa da linguagem tosca e incorreta, que é falada geralmente por pessoas de baixo grau de educação escolar, sob o pretexto de estar combatendo preconceitos sofridos por esses indivíduos na sociedade.
A preocupação do MEC deveria ser outra: a da erradicação do analfabetismo no Brasil. A esses indivíduos iletrados o MEC deveria disponibilizar os meios acessíveis para sua inserção social, de forma a não se sentirem diminuídos. Assim, não posso considerar pedagógica a oficialização de duas formas de tratamento do vernáculo: uma, para atender aos iletrados, e a outra, a culto- padrão. Como se pretende trabalhar a educação no Brasil senão pelos caminhos corretos? Imaginem, senhores, cidadãos sendo iniciados na educação escolar sabendo que podem exercitar dois tipos de linguagem. Com certeza terão muita dificuldade, quando for necessário, por exemplo, para realização de provas escolares ou públicas, de identificar a linguagem correta, devido ao mau costume de não se conduzirem segundo as regras padrões gramaticais.
Só posso associar essa insensatez do MEC como uma consideração a algumas figuras da política brasileira, que não demonstram conhecimento primário da língua portuguesa.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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