*Zé da Cruz
Até aqui falei com relação às preferências sexuais do tempo de D. João VI agora vamos falar da contemporaneidade, do hoje. Fico impressionado como foram poucas as mudanças. Bater e matar homossexual ainda é uma prática comum. A diferença é que você pode assistir na sua sala de estar com sua família e ver um bando de jovens idiotizados e criminosos agredirem e matarem outro jovem pela forma de andar, falar, gesticular e amar. Com relação à família, a postura da mãe melhorou, mas o pai continua distante e agride verbal e fisicamente menos. O uso dos nomes pejorativos continua, embora com mais discrição.
Cientificamente falando só louco pode dizer que gay, lésbicas, travestis, bissexuais e transexuais não sejam bom da bola. Ainda assim somos obrigados a ver aberrações como a de muitos pastores evangélicos que se arvoram no cristianismo para defenderem que o homossexualismo é coisa do demônio, ou como diz seu Antônio: coisa do “capiroto”. Dizem ainda, que só muita água benta e penitência pra se livrar de tal encosto. Pior que falando assim acabam influenciando milhões de pessoas a pensarem como eles. Em muitos casos sabemos que isso não passa de um discurso pra encobrir a pedofilia, pra não discutir a homoafetividade e a homofobia botando tudo para debaixo da batina.
É inadmissível morar num país onde existem grupos organizados(é assim que a imprensa eufemiza a situação), que pra mim não passa da corja, escória da pior espécie especializada em bater e matar gay, negro e nordestino. É mole ou quer mais? esse povo deveria ser tratado como terrorista e ser hospedado em Habugarib com direito a foto e aos afagos e mimos da casa. Não podemos mais nos próximos pleitos eleger para a câmara alta do país parlamentares homofóbicos que debocham de um assunto tão sério, sem o mínimo respeito pelos outros como fez esse tal de Bolsonaro (olha o nome da marmota rs rs rs) esse “mama na Teresa” coitada da pobre!. Aliás, ele faz por merecer o titulo desse texto ao dizer que o material informativo produzido pelo MEC, ao invés de informar, estimula a homossexualidade. Fala sério!!
Além de não eleger mais parlamentares como esse, precisamos de políticas públicas comprometidas e muita informação. E mais, há um debate que não podemos deixar de fazer: o debate contra o preconceito que precisa ser combatido sem trégua dentro de cada um e cada uma. Precisamos aprovar o projeto de lei 122 que criminaliza a homofobia. Esse sim, será um grande passo pra acabar com a falta de respeito sofrida ao longo dos séculos pelos que têm a coragem de assumir a sexualidade. O Movimento de LGBT’s deve ser fortalecidos pelos órgãos governamentais, porque homossexuais também pagam impostos e são brasileiros e brasileiras em direito e deveres. É preciso que a sociedade se abra em copa e não fuja da discussão, pois pra sair do armário tem que ser muito macho ou muito fêmea.
Espero que com passar dos tempos o respeito a essas pessoas seja uma coisa natural. Essa é minha contribuição pra ajudar no debate. Ah! ia esquecendo de louvar a atitude do governador do Rio de janeiro que autorizou os policiais militares do Corpo de Bombeiros a participarem da Parada Gay uniformizados usando inclusive as viaturas da Polícia pra dar suporte ao evento. Esse sim tá dando um belo exemplo e um xô na homofobia. Como diz um amigo meu assumidíssimo: “arrasoooooou!!!” Afinal de contas somos todos iguais, a diferença está apenas na fruta de que gostamos. “Merci bocu” a todo(a)s homoafetivos e até o próximo babado.
*Zé da Cruz poeta e liderança Comunitária
[email protected]
Imagem: Divulgação / GP1
Zé da Cruz poeta e liderança comunitária
3 x 8, “quarila” “fresco”, “boiola”, “biba”,”comedor de mirindiba”,”paca” etc. Assim eram chamados os homossexuais na época em que se amarrava cachorro com lingüiça.Tempo em que achavam que a homossexualidade era doença. Muitos homossexuais chegavam a ser internados em clínicas para pessoas com distúrbios mentais, e o pior de tudo com embasamento cientifico. Era uma época em que o homossexual assumido era alvo de deboche onde quer que fosse a qualquer hora do dia ou da noite chegando ao cúmulo de ser agredido, e até morto dependendo da conveniência do agressor ou de determinado grupo ou porque não dizer quadrilha.Em muitos casos, o pai era o maior conivente por não aceitar o filho(a) do jeito que ele queria ser. Numa atitude preconceituosa, chegava a colocá-lo pra fora de casa ou humilhava publicamente fazendo ele (a) namorar e até a casar com uma pessoa do sexo oposto vivendo uma infelicidade conjugal sem precedente causando danos psicológicos irreversíveis. Esse preconceito e discriminação sempre foram referendados por uma sociedade branca, machista, patriarcal e excludente onde as minorias são vista com desconfiança. Isso também vale para os negros, índios, gordos, deficientes, idosos. O pobre e a mulher também são excluídos, mas tem maioria. ![Zé da Cruz poeta e liderança comunitária(Imagem:Divulgação / GP1) Zé da Cruz poeta e liderança comunitária(Imagem:Divulgação / GP1)](http://www.gp1.com.br/images/fbf6b7095b53018371924c703eeb8c0e.jpg)
Até aqui falei com relação às preferências sexuais do tempo de D. João VI agora vamos falar da contemporaneidade, do hoje. Fico impressionado como foram poucas as mudanças. Bater e matar homossexual ainda é uma prática comum. A diferença é que você pode assistir na sua sala de estar com sua família e ver um bando de jovens idiotizados e criminosos agredirem e matarem outro jovem pela forma de andar, falar, gesticular e amar. Com relação à família, a postura da mãe melhorou, mas o pai continua distante e agride verbal e fisicamente menos. O uso dos nomes pejorativos continua, embora com mais discrição.
Cientificamente falando só louco pode dizer que gay, lésbicas, travestis, bissexuais e transexuais não sejam bom da bola. Ainda assim somos obrigados a ver aberrações como a de muitos pastores evangélicos que se arvoram no cristianismo para defenderem que o homossexualismo é coisa do demônio, ou como diz seu Antônio: coisa do “capiroto”. Dizem ainda, que só muita água benta e penitência pra se livrar de tal encosto. Pior que falando assim acabam influenciando milhões de pessoas a pensarem como eles. Em muitos casos sabemos que isso não passa de um discurso pra encobrir a pedofilia, pra não discutir a homoafetividade e a homofobia botando tudo para debaixo da batina.
É inadmissível morar num país onde existem grupos organizados(é assim que a imprensa eufemiza a situação), que pra mim não passa da corja, escória da pior espécie especializada em bater e matar gay, negro e nordestino. É mole ou quer mais? esse povo deveria ser tratado como terrorista e ser hospedado em Habugarib com direito a foto e aos afagos e mimos da casa. Não podemos mais nos próximos pleitos eleger para a câmara alta do país parlamentares homofóbicos que debocham de um assunto tão sério, sem o mínimo respeito pelos outros como fez esse tal de Bolsonaro (olha o nome da marmota rs rs rs) esse “mama na Teresa” coitada da pobre!. Aliás, ele faz por merecer o titulo desse texto ao dizer que o material informativo produzido pelo MEC, ao invés de informar, estimula a homossexualidade. Fala sério!!
Além de não eleger mais parlamentares como esse, precisamos de políticas públicas comprometidas e muita informação. E mais, há um debate que não podemos deixar de fazer: o debate contra o preconceito que precisa ser combatido sem trégua dentro de cada um e cada uma. Precisamos aprovar o projeto de lei 122 que criminaliza a homofobia. Esse sim, será um grande passo pra acabar com a falta de respeito sofrida ao longo dos séculos pelos que têm a coragem de assumir a sexualidade. O Movimento de LGBT’s deve ser fortalecidos pelos órgãos governamentais, porque homossexuais também pagam impostos e são brasileiros e brasileiras em direito e deveres. É preciso que a sociedade se abra em copa e não fuja da discussão, pois pra sair do armário tem que ser muito macho ou muito fêmea.
Espero que com passar dos tempos o respeito a essas pessoas seja uma coisa natural. Essa é minha contribuição pra ajudar no debate. Ah! ia esquecendo de louvar a atitude do governador do Rio de janeiro que autorizou os policiais militares do Corpo de Bombeiros a participarem da Parada Gay uniformizados usando inclusive as viaturas da Polícia pra dar suporte ao evento. Esse sim tá dando um belo exemplo e um xô na homofobia. Como diz um amigo meu assumidíssimo: “arrasoooooou!!!” Afinal de contas somos todos iguais, a diferença está apenas na fruta de que gostamos. “Merci bocu” a todo(a)s homoafetivos e até o próximo babado.
*Zé da Cruz poeta e liderança Comunitária
[email protected]
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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