*Arthur Teixeira Junior
Recentemente, o Dr. Barradas, ex-prefeito de Agricolândia, foi condenado a penas semelhantes, além de ter que devolver mais de 1 milhão de reais aos cofres públicos. João de Deus, o atual prefeito da mesma cidade, também já foi condenado. Os vereadores Gilvan e Nilo, ex-presidentes da Câmara Municipal de Agricolândia, também. Todos os dias lemos sobre condenações de ex-administradores públicos. Mas em todos os processos ainda cabem recursos.
A pergunta que fica é: será que algum dia os maus gestores pagarão por seus crimes?
O que incentiva estes larápios é a certeza da impunidade. A longa e demorada trilha dos tribunais, a infinidade de recursos possíveis, a demora na execução da eventual pena aplicada, possibilitam que estes dilapidadores do dinheiro do povo desfaçam-se do patrimônio conseguido com os furtos, lavem o dinheiro amealhado, utilizem-se de parentes e laranjas para assumirem a titularidade das empresas constituídas para burlar as licitações e morrem sem nunca ter que devolver um centavo ao erário ou cumprido um só dia de cadeia.
Então, devemos nos acomodar, já que nada pode ser feito para punir estes ladrões? A resposta definitivamente é NÃO!
Temos em nossa mão a espada mais longa e afiada que existe para por fim a esta bandalheira: nosso voto.
Você que vê todo dia os nomes destes políticos nas páginas policiais, ao mesmo tempo que os vê desfilando altivos em suas reluzentes Hilux, não deve considerá-los heróis ou acima da Lei. Deve sim considerá-los bandidos que são. E quem vota em bandido, bandido é também. Principalmente se este voto foi trocado por migalhas nas constantes compras e vendas de votos que todos vemos.
O ano que vem haverá eleições municipais. Cabe a nós perpetuarmos o enriquecimento ilícito destas quadrilhas ou colocarmos um ponto final na imoralidade política que assola este país e mantém nosso Estado como um dos mais pobres da União. Quem vende o voto é tão ladrão como quem é eleito com ele.
*Arthur Teixeira Junior é articulista e escreve para o GP1
Imagem: GP1Arthur Teixeira Junior
Hoje saiu a notícia da condenação de mais um ex-prefeito pela Justiça Federal: José Idílio Cavalcanti, de Betânia do Piauí, foi condenado a inelegibilidade e proibição de assumir cargo público por 5 anos e a três anos de detenção (possível de ser substituída por pena restritiva de direitos), além de outras punições acessórias, por falta de prestação de contas com o FNDE.Recentemente, o Dr. Barradas, ex-prefeito de Agricolândia, foi condenado a penas semelhantes, além de ter que devolver mais de 1 milhão de reais aos cofres públicos. João de Deus, o atual prefeito da mesma cidade, também já foi condenado. Os vereadores Gilvan e Nilo, ex-presidentes da Câmara Municipal de Agricolândia, também. Todos os dias lemos sobre condenações de ex-administradores públicos. Mas em todos os processos ainda cabem recursos.
A pergunta que fica é: será que algum dia os maus gestores pagarão por seus crimes?
O que incentiva estes larápios é a certeza da impunidade. A longa e demorada trilha dos tribunais, a infinidade de recursos possíveis, a demora na execução da eventual pena aplicada, possibilitam que estes dilapidadores do dinheiro do povo desfaçam-se do patrimônio conseguido com os furtos, lavem o dinheiro amealhado, utilizem-se de parentes e laranjas para assumirem a titularidade das empresas constituídas para burlar as licitações e morrem sem nunca ter que devolver um centavo ao erário ou cumprido um só dia de cadeia.
Então, devemos nos acomodar, já que nada pode ser feito para punir estes ladrões? A resposta definitivamente é NÃO!
Temos em nossa mão a espada mais longa e afiada que existe para por fim a esta bandalheira: nosso voto.
Você que vê todo dia os nomes destes políticos nas páginas policiais, ao mesmo tempo que os vê desfilando altivos em suas reluzentes Hilux, não deve considerá-los heróis ou acima da Lei. Deve sim considerá-los bandidos que são. E quem vota em bandido, bandido é também. Principalmente se este voto foi trocado por migalhas nas constantes compras e vendas de votos que todos vemos.
O ano que vem haverá eleições municipais. Cabe a nós perpetuarmos o enriquecimento ilícito destas quadrilhas ou colocarmos um ponto final na imoralidade política que assola este país e mantém nosso Estado como um dos mais pobres da União. Quem vende o voto é tão ladrão como quem é eleito com ele.
*Arthur Teixeira Junior é articulista e escreve para o GP1
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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