Só o ônus
Dois meses depois de assumir o poder como continuador do projeto de Wellington Dias, até agora o governador Wilson Martins só experimentou o ônus da herança. Desde o começo tem dificuldade em fechar as contas do Estado, em pagar as dívidas e em reduzir as despesas com a manutenção da encharcada máquina governamental.
O governador ainda não sentiu o sabor do bônus de ser o continuador do governo petista. Por exemplo, o ex-governador Wellington Dias lidera, isolado, as pesquisas de intenção de voto para o Senado, com quase 70 por cento, enquanto, na corrida para governador, Wilson está atolado em pouco mais de 20 por cento.
Era de se esperar que o governador pudesse crescer à sombra do prestígio popular de Wellington Dias. Como mostram as pesquisas, isso não está acontecendo. Até aqui, o PT ainda não fez um dia de campanha para o governador. O partido tem se ocupado em administrar suas próprias crises.
Ontem, o senador Heráclito Fortes (DEM) disse que o PT está querendo levar a reboque a campanha do governador, com dois candidatos ao Senado, com riscos de prejuízos para Wilson Martins. Ele lembrou um exemplo das eleições de 94, quando Freitas Neto e Hugo Napoleão foram para o Senado e deixaram Átila Lira no sacrifício.
No governo, a expectativa é de que o Partido dos Trabalhadores possa se engajar na campanha de Wilson Martins a partir do próximo mês, depois de resolvidos os problemas internos dos petistas. A direção nacional do PT tem procurado harmonizar a relação entre os petistas e o governador, a fim de melhorar a campanha da ex-ministra Dilma Rousseff no Piauí.
O governador Wilson Martins e o ex-governador Wellington Dias intensificaram suas ao interior, para onde viajam juntos, sinalizando para o PT e para o eleitorado que a aliança entre os dois é firme.
*Zózimo Tavares é editor chefe do jornal Diário do Povo
Dois meses depois de assumir o poder como continuador do projeto de Wellington Dias, até agora o governador Wilson Martins só experimentou o ônus da herança. Desde o começo tem dificuldade em fechar as contas do Estado, em pagar as dívidas e em reduzir as despesas com a manutenção da encharcada máquina governamental.
O governador ainda não sentiu o sabor do bônus de ser o continuador do governo petista. Por exemplo, o ex-governador Wellington Dias lidera, isolado, as pesquisas de intenção de voto para o Senado, com quase 70 por cento, enquanto, na corrida para governador, Wilson está atolado em pouco mais de 20 por cento.
Era de se esperar que o governador pudesse crescer à sombra do prestígio popular de Wellington Dias. Como mostram as pesquisas, isso não está acontecendo. Até aqui, o PT ainda não fez um dia de campanha para o governador. O partido tem se ocupado em administrar suas próprias crises.
Ontem, o senador Heráclito Fortes (DEM) disse que o PT está querendo levar a reboque a campanha do governador, com dois candidatos ao Senado, com riscos de prejuízos para Wilson Martins. Ele lembrou um exemplo das eleições de 94, quando Freitas Neto e Hugo Napoleão foram para o Senado e deixaram Átila Lira no sacrifício.
No governo, a expectativa é de que o Partido dos Trabalhadores possa se engajar na campanha de Wilson Martins a partir do próximo mês, depois de resolvidos os problemas internos dos petistas. A direção nacional do PT tem procurado harmonizar a relação entre os petistas e o governador, a fim de melhorar a campanha da ex-ministra Dilma Rousseff no Piauí.
O governador Wilson Martins e o ex-governador Wellington Dias intensificaram suas ao interior, para onde viajam juntos, sinalizando para o PT e para o eleitorado que a aliança entre os dois é firme.
*Zózimo Tavares é editor chefe do jornal Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |