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Lamentavelmente, temos um presidente muito esperto na arte de fazer política. E, do outro lado, incautos brasileiros sendo enganados com o "bolsa esmola" e por promessas não cumpridas. Mas o que chama mais atenção é a parcela expressiva da intelectualidade "burra" brasileira, que se assanha em favor do Lula. Não duvidamos de que os horizontes são sombrios para a oposição substituir a liderança lulista. Temos que reconhecer que ainda não surgiu um nome político de peso capaz de superar a sua imagem popular e que atinja a sua clientela eleitoral, principalmente o baixo clero da pobreza brasileira, que vota nele por receber migalhas, mas recebe.

Agora, a dose tóxica é o Brasil vir a ser presidido por uma (ex) guerrilheira, cuja história dá conta de que em sua militância política já assaltou banco, matou nacionais e mentiu recentemente que era diplomada pela Unicamp. Não merecemos isso. Poderia ser qualquer pessoa, menos essa senhora.

A coisa está muito complicada. Engolir novamente o esquema Lula e sua trupe radical é demais. O único político de projeção nacional capaz de dificultar o Lula (Dilma) seria o governador de São Paulo, José Serra, que finalmente já manifestou a sua candidatura. Entretanto, o que deveria ser uma boa dobradinha não se concretizará porque o orgulhoso governador mineiro, Aécio Neves, não aceitou sair como vice e preferiu concorrer ao Senado por Minas Gerais. E qual seria o outro nome para vice? Eu sugeriria, pela ordem, a governadora gaúcha Yeda Crusius ou o ex-presidente Itamar Franco.

A governadora gaúcha tem bagagem técnica, administrativa, pública e política. É um nome nacional, pois já foi ministra do Planejamento. Em apenas quatro anos fez um bom governo no Sul, saneando as finanças que estavam com um rombo de mais de décadas, apesar das críticas ferrenhas do PT, que questionou a sua honradez em decorrência do valor de uma casa adquirida por ela. Mas nada foi provado, inclusive a governadora foi absolvida pela Assembléia Legislativa estadual e pela Justiça. A governadora Yeda tem cacife de sobra para enfrentar a (ex) guerrilheira Dilma Rousseff, a qual não tem experiência administrativa e política. Qual a opinião dos leitores?

*Julio César Cardoso/Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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