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Colunista João Carvalho
GP1

Os nomes do governador Wilson Martins para sua sucessão


Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarWilson Martins e os seus Wilson Martins e os seus "secretários de confiança"

Embora seja extremamente prematuro falar na sucessão de Wilson Martins não é segredo pra ninguém que o governador tem na sua equipe os seus “secretários de confiança”, que são Lilian Martins (Saúde), Rubem Martins (Desenvolvimento Rural), Átila Lira (Educação), Larissa Maia (Trabalho), Wilson Brandão (Governo), Fenelon Rocha (Comunicação), Silvano Alencar (Fazenda, mas lá Odimirtes Martins é mais que forte e os desafetos de Silvano até dizem que ela é quem manda na Pasta) e Paulo Ivan (Administração). Deste grupo deve sair o candidato de Wilsão para sua sucessão.

Rubem Martins e Lilian Martins estão fora da disputa pela candidatura a governador porque são impedidos de disputar o cargo devido ao grau de parentesco com Sua Excelência.

Átila Lira é um dos nomes mais fortes nessa disputa. Pesa contra ele o fato de já ter sido derrotado numa eleição para governador, mas Freitas Neto está aí pra mostrar que este é um fator secundário. Átila só deve ter o cuidado de daqui pra lá para não se meter em nenhum escândalo no comando da endinheirada e poderosa Secretaria de Educação. O mais é fazer a política da boa vizinhança com os colegas, hoje secretários, amanhã aliados ou adversários, tudo dependerá do tratamento dado por Átila. 

Wilson Brandão é outro potencial candidato a governador. Atual secretário de Governo é conhecido na Assembleia Legislativa por fazer uma campanha eleitoral silenciosa, mas que com o abrir das urnas mostra toda sua força, é um campeão de votos. É o “mineiro” da equipe, nada a ver com sua formação (Brandão é formado em História, Direito e Engenharia Elétrica, este último curso concluído na tradicional Escola de Engenharia de Itajubá-MG), mas ao seu modo de fazer política: É um articulador nato e é um dos secretários mais ligado a Wilson Martins.

Fenelon Rocha é o cara que sustenta intelectualmente o Governo e não se envolve em política partidária. É o doutor da equipe do Governador e a pessoa a qual o governador recorre quando quer um serviço bem feito, ou quando precisa de uma solução para problemas específicos, não somente na área de Comunicação, mas em todos os assuntos estratégicos do Estado. Política não tá e nem deve tá nos seus planos por que ele é o elo de todos os pré-candidatos com a imprensa.

Larissa Maia, chefe de Gabinete do então vice-governador Wilson Martins, é uma das pessoas na qual o governador mais confia para todos os tipos de assunto e não será surpresa se o governador optar pelo seu nome na sua sucessão. Pesa a seu favor a fidelidade ao governador e o fato de ser mulher. Larissa é a “Dilma” de Wilson Martins.

O procurador do Estado Paulo Ivan, hoje comandante da Administração, é outro da cota do govenador, que vem sendo fortalecido como gestor da SEAD e que tem o respeito de Martins. Os petistas conhecem bem Paulo Ivan, trombaram com ele na Administração e foram defenestrados sem dó, nem piedade. Não ficou um pra contar a história. Pesa contra ele o fato de ser o gestor da folha e dos contratos, o que implica em impor cortes e reduzir os recursos dos colegas. Uma missão nunca agradável e que cria atritos e desafetos.

Deixei para falar por último no vice-governador Zé Filho por um motivo simples: Ele pode ser o que quiser se assumir o comando do Estado, numa eventual saída de Wilsão para disputar uma vaga no Senado Federal. Zé Filho, ao contrário de Martins, que muitas vezes foi hostilizado por Wellington Dias, é tratado com respeito pelo governador, que sabe o que é ser vice. Querido pela quase totalidade dos colegas por seu jeito simples e sem maldade nos assuntos políticos, Zé Filho, caso assuma o comando do Karnak, é o candidato natural do PMDB, mas ao contrário de Wilson Martins, que sempre deixou claro para todos, que caso assumisse seria candidato, o herdeiro do de deputado Moraes Souza trata o assunto com diplomacia e prega que tudo depende das “conversas” e dos “entendimentos”. Estando no Karnak fica tudo mais fácil pra “conversar” e se “entender” com tudo e com todos, meu caro vice-governador.

O cenário é esse, as apostas estão lançadas e a oposição que trate logo de começar a “trabalhar” seu candidato por que como dizia o velho Joqueira “Gunverno é Gunverno!!!”.





*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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