Grupo Insolo quer ampliar produção e instalar indústria no Piauí

Diretores do Grupo Insolo Agroindustrial S/A visitaram o governador Wilson Martins na manhã desta quinta-feira (7) para manifestar o interesse de ampliar a produção de grãos na região dos cerrados e instalar um polo industrial na região. A notícia foi recebida com entusiasmo pelo governador, haja vista o potencial que esse tipo de investimento tem para agregar valor à produção, além de gerar renda e incrementar a arrecadação do Estado. A empresa é a maior produtora de grãos do Piauí, sendo responsável por 7% da produção local. O Grupo Insolo está nos cerrados piauienses há três anos, com investimento médio de R$ 73 milhões por ano, produzindo soja, milho, arroz e sorgo e empregando cerca de 400 pessoas. Em 2011, com cinco módulos de produção distribuídos em Ribeiro Gonçalves, Baixa Grande do Ribeiro, Santa Filomena e Palmeira do Piauí, a Insolo chegará a 130 mil toneladas de grãos colhidos em mais de 42 mil hectares plantados.

“A partir desse ano iremos produzir também algodão em Ribeiro Gonçalves e Palmeira do Piauí e temos interesse de investir na verticalização industrial. A origem dos mantenedores da Insolo é industrial e viemos discutir essa pretensão com o governador”, afirmou Salomão Ioschpe, diretor-presidente do Grupo Insolo Agroindustrial S/A.

Segundo o executivo, ainda não há definição sobre o tipo de investimento industrial que será feito, mas é possível que seja relacionado à produção de ração animal ou ao processamento de grãos em virtude da afinidade com a produção primária da empresa. “Nós acreditamos no Piauí. A produção de grãos da Insolo é proveniente 100% do Piauí. Tanto acreditamos que queremos ampliar nossa presença no Estado”, contou Salomão Ioschpe.

O governador Wilson Martins garantiu apoio do Estado aos investidores. “É esse tipo de empreendimento que mais nos interessa porque agrega valor, gera mais empregos, faz com que as regiões onde eles se localizam tenham mais condições de se desenvolver, como é o caso do que está acontecendo aqui em Monsenhor Gil, Palmeirais, por conta da Suzano (Papel e Celulose)”, argumentou o governador.