Venho acompanhando a polêmica decisão da promotora de Justiça, Leida Diniz, de pedir a suspensão do repasse de verbas da Prefeitura de Teresina para as escolas de samba de Teresina. A questão não é tão simples quanto parece. Do ponto de vista moral o repasse não se justifica, visto que, hoje, é notória a falta de recursos para áreas como Educação, Saúde e Limpeza Pública. Mas do ponto de vista legal o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, não tem com o que se preocupar, já que o repasse está previsto no Orçamento do Município, aprovado pelo Legislativo e foram seguidos todos os trâmites legais. A polêmica tem um lado positivo que é abrir o debate sobre o financiamento público do Carnaval de Teresina. A verdade, é que, a maioria das escolas de samba só realiza atividades quando a Prefeitura anuncia a liberação da tal “ajuda de custo”. Sem contar que, assim como a política do Piauí, as escolas de samba mais parecem Capitanias Hereditárias sem quaisquer sinais de democracia e gestão profissional.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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