Leitor me liga para denunciar que uma promotora de Justiça que, segundo ele, é a “primeira-ministra” do Ministério Público Estadual (MPE), faz um discurso de moralização e contra o nepotismo, mas nos bastidores já “ajeitou” um filho em um estágio numa Promotoria Especializada. O problema, é que, o filho não passou em teste seletivo e está no primeiro período do Curso de Direito e que existe a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, que em seu artigo 37, parágrafo único reza “A Lei Orgânica disciplinará a seleção, investidura, vedações e dispensa dos estagiários, que serão alunos dos três últimos anos do curso de bacharelado de Direito, de escolas oficiais ou reconhecidas”.
O pior é que o procurador-geral de Justiça, Augusto César (foto), desconhece o caso e os defenestrados pela promotora prometem levar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Vai ser o "debut" da gestão de Augusto César na pauta do Conselho Nacional do Ministério Público.
Outra confusão é derivada da contratação de um arquiteto, que é marido da promotora. O contrato é no nome de um terceiro, mas a vaidade fez com que o profissional da arquitetura colocasse seu nome em letras garrafais na obra de reforma da Corregedoria-Geral do MPE.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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