Além da eleição, hoje (03), deverá ser consagrado como o “Dia Estadual da Desmoralização dos Institutos de Pesquisas”. É que, Os institutos Amostragem (Meio Norte), Captavox (Cidade Verde), Data AZ (Portal AZ), Data Certo (Acessepiauí) apontam 2º turno entre Wilson Martins (PSB) e Silvio Mendes (PSDB),
Já os institutos Ibope (TV Clube), Jales (180graus) e Antonio Houaiss (TV Antena 10), mostram que o atual governador deve ir para o segundo turno com o candidato a governador pelo PTB, senador João Vicente Claudino.
Como o universo é praticamente o mesmo, o período idem e não existem dois “Piauís” tem instituto que vai sair desmoralizado desta eleição. Como de praxe, os que errarem os prognósticos vão inventar mil desculpas: Margem de erro, universo pesquisado, fatos novos. Tudo para justificar o que houve de verdade: Manipulação explicita das pesquisas, nas barbas da Justiça Eleitoral.
Seria bom, que ao invés de ficar apenas na desmoralização o Ministério Público Eleitoral (MPE) requeresse ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí o descredenciamento, já agora, no final do primeiro turno, dos institutos com dados nitidamente manipulados. A justificativa é simples: Fraude e manipulação de pesquisa pela Lei Eleitoral são práticas tipificadas como crime. Isso evitará que muita gente que vende “RESULTADO” de pesquisas eleitorais continue ludibriando a população e a proceder o registro de documentos falsos junto à Justiça Eleitoral.
Como acredito piamente no procurador Marco Aurélio Adão, acho que os institutos que fraudaram pesquisas não ficarão impunes. Uma boa investigação federal, onde pesquisadores, estatísticos, donos de institutos e seus contratantes, tenham que explicar as distorções nos dados apurados nas pesquisas, faria um bem danado ao processo eleitoral e a democracia nestas hostes mafrenses.
Vamos aguardar para ver se o MPE vai agir como de costume, ou vai se calar diante desta prática criminosa?
Matéria corrigida às 11 horas depois do comentário correto do leitor Mardônio, de Alto Longá-PI.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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