Imagem: tribunamtClique para ampliarRoberto Gurgel, procurador geral eleitoral, está há três meses com processo e não emite parecer
Não se sabe o por quê de tanta demora, já que no Eleitoral os prazos são exíguos, mas já se vão quase três meses que o Recurso Especial Eleitoral que voltou ao cargo a prefeita de Nossa Senhora de Nazaré Lucienne Maria da Silva Lopes, está aguardando o parecer do procurador geral eleitoral Roberto Monteiro Gurgel Santos. O processo foi enviado ao representante do parquet no dia 25 de agosto e até hoje o dileto procurador não emitiu seu parecer para que o mérito do caso seja apreciado pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lucienne foi cassada e afastada do cargo pelo TRE do Piauí, por unanimidade, acusada de captação ilícita de sufrágio (compra de votos), em processo relatado pelo desembargador e corregedor eleitoral Haroldo Oliveira Rehen. Com seu mandato cassado a Justiça Eleitoral do Piauí determinou realização de nova eleição, mas o ministro do TSE, Marcelo Ribeiro, atendendo a recurso da prefeita cassada, suspendeu a realização da eleição suplementar e voltou a prefeita ao cargo. De lá pra cá o processo anda a passos de tartaruga e o parecer do procurador geral eleitoral está de “rosca”. O caso caiu no esquecimento e um deputado federal do Piauí diz para quem quiser ouvir, em alto e bom som, que a prefeita não sai do cargo. O parlamentar afirma ainda, que muda de nome se Lucienne perder seu mandato, numa demonstração claro de arrogância e de interferência no Poder Judiciário.
Casos como este colocam a Justiça Eleitoral e o MInistério Público Eleitoral em uma posição difícil, pra não dizer outra coisa.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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