Depois de quase uma década de batalha judicial, o Rio Poty Hotel, que é administrado pelo Grupo Meio Norte, mas que formalmente é arrendado pela empresa Praticamed e gerido pela empresa Spyder (aranha em inglês), vai a leilão no dia 23 de novembro por determinação do juiz Ricardo Gentil Eulálio Dantas da 5ª Vara Cível de Teresina. O imóvel está avaliado em R$ 17,7 milhões, mas as dívidas com credores chegam R$ 18,1 milhões, sendo assim distribuídas: Rufino Danásio da Silva (R$ 6,6 milhões), Prefeitura Municipal de Teresina(R$ 4,9 milhões), Cepisa (R$ 3,5 milhões), União (R$ 2,5 milhões), Estado do Piauí (R$ 500 mil) e dívidas trabalhistas (R$ 150 mil), o que leva a crer que o dono do imóvel não deve receber um tostão de saldo do leilão.
O interessante, é que, desde 2004 o Rio Poty Hotel não paga a conta de energia, o ISS e o IPTU.
Se fosse um pobre da periferia de Teresina a luz já teria sido cortada e o ocupante do imóvel despejado.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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