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Colunista João Carvalho
GP1

Uma aliança nacional, mas sem garantias nos estados


O PT divulgou ontem (21) com euforia o fechamento de uma aliança política com o PMDB para a eleição presidencial, em 2010. O que parece ser um fato corriqueiro num sistema democrático, ganha novos contornos quando o PMDB entra em cena, já que a aliança nacional, fechada sem qualquer discussão com os diretórios regionais, não oferece qualquer garantia de apoio efetivo nos estados. No Piauí, para ser mais objetivo, o peemedebista mais ligado ao grupo de Michel Temer (presidente do PMDB e pai da aliança) é o ex-ministro João Henrique, que mesmo sendo uma figura de destaque no MDB local, não tem a força política e partidária de Themístocles Filho, Marcelo Castro e Kléber Eulálio, que serão os principais responsáveis pela efetivação, ou não desta aliança no plano local. A verdade, é que, a eleição de 2010 no Piauí está na base no "depende". Depende da saída, ou não de Wellington Dias do Governo. Depende da posição de Wilson Martins, caso ele assuma o Governo. Depende da entrada de Sílvio Mendes na disputa estadual. Depende, sobretudo, das conveniências. Por que os deputados, que são os donos dos diretórios, estão interessados, antes de tudo, em sobreviver politicamente. Para um deputado não adianta nada eleger o presidente e o governador se ele estiver fora do poder e não puder participar da "divisão do bolo".
 


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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