"Com meus cumprimentos e a minha admiração a sua conduta profissional, devo dizer-lhe que sou diabético há 14 anos, insulino-dependente, mas isso nunca me deteve de trabalhar um dia sequer. Não sou simplesmente deputado, sou engenheiro eletricista e como profissional técnico já levei energia elétrica a mais de 50.000 pessoas. "As presepadas" a que se refere em suas vidências, devem ser frutos da sua imaginação em conseqüência do consumo de substâncias alucinógenas". O texto acima é autoria do deputado estadual Antônio Uchoa (PDT), que é o protagonista de uma das notas mais acessadas de hoje ("Deputado piauiense vai "adoecer" em junho"). Uchôa sem desmentir que vai participar da presepada para dar vazão a negociatas do Governo, não desmente a nota do colunista e prefere partir para ataques pessoais. Cita o parlamentar ainda que já levou energia para mais de 50 mil pessoas. E eu que pensei que quem levava as obras era o Poder Público? Quanto à acusação do parlamentar é uma pena que ele justifique seus desvios de conduta com uma acusação tola destas e se esconda na sua imunidade parlamentar. O fato é que Uchôa foi apanhado durante a execução de uma destas negociatas tão comuns no Governo que ele participa. Nada muito diferente do que aconteceu com seu colega de partido Paulo Pereira da Silva, que segundo a Polícia Federal, recebia cheques de propinas do BNDES em um prostíbulo instalado na área nobre de São Paulo. O deputado também devia ser mais ético e deixar de ter a segurança de um depósito e de um escritório, de sua propriedade, feita por um policial militar (pago pelos seus eleitores), enquanto o cidadão comum não tem sequer um policiamento digno no seu bairro. Para apontar o dedo deputado, é melhor se limpar primeiro!!!
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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