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Colunista João Carvalho
GP1

As 50 mil casas de Wellington Dias são para ""inglês ver""


Na República Velha uma turma de cariocas malandros, que só eles, vendeu para um grupo de empresários ingleses capim como se fosse arroz. Como os ingleses não conheciam arrozais os empreendedores cariocas colocaram os gringos em um trem e percorreram grandes áreas do interior, do então Estado da Gunabara, mostrando capinzais como se fossem plantações de arroz. Na visita de Lula o Governo do Estado fez o mesmo. Anunciou que estava inaugurando a casa de número 50 mil. O presidente Lula todo empavonado tirou até foto dentro da casa. Mas a verdade é que as 50 mil casas são para "inglês ver". Wellington Dias colocou entre as casas erguidas por ele e pelo presidente Lula até mesmo as construídas por adversários como o prefeito de Campo Maior, Joãozinho Félix e o de Esperantina, Felipe Santolia. Municípios nos quais as prefeituras pagaram as contrapartidas e nos quais as casas, como as demais, foram feitas com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviços), Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), sendo que este último foi criado por meio de projeto do deputado constituinte José Serra (hoje governador de São Paulo), que veio à Teresina por convite do prefeito Sílvio Mendes, mas sequer foi convidado para a inauguração, ou melhor, comício de Nazareno Fonteles, no Residencial Manuel Evangelista. A verdade é que esta casas são financiadas com recursos dos trabalhadores e qualquer pessoa com ficha bancária limpa pode comprá-las sem depender de W. Dias e Lula pra coisa nenhuma.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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