Fechar
Colunista João Carvalho
GP1

Governo do Piauí doa alimentos para África


Meus senhores, agora eu entendo por quê em Brasília o Piauí não é levado a sério e muito menos os nossos governantes. Há poucos dias atrás o governador Wellingtpn Dias (PT) foi o ator principal de um nota de matéria do jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, com o título "Em ano eleitoral, Piauí transforma água em comida". No texto Josias explica que "O governador petista do Piauí, Wellington Dias, transformou em comida os R$ 2,5 milhões que recebera do governo companheiro de Lula para financiar a compra de água. Em vez encher carros-pipa para matar a sede das vítimas da seca no Estado mais pobre do país, a verba federal vai rechear a carroceria de caminhões com 50 mil cestas básicas.Nesta quarta-feira (29), o próprio governador piauiense inspecionará o embarque das primeiras 5.000 cestas de alimentos. Serão enviadas a famílias pobres de dez municípios piauienses: 1) Flores do Piauí; 2) Itaueira; 3) Rio Grande do Piauí; 4) Gilbuéis; 5) São Julião; 6) Alegrete; 7) Ipiranga; 8) Redenção do Gurguéia; 9) Monsenhor Hipólito; e 10) Alvorada do Gurguéia.A generosidade paga pelo Tesouro Nacional ocorre no alvorecer de um ano em que os beneficiários das cestas-básicas terão de escolher nas urnas os novos prefeitos e vereadores de suas cidades. E o governo piauiense não se faz de rogado. Esmera-se na divulgação: a distribuição de alimentos foi às páginas da imprensa local e ao sítio da secretaria de Defesa Civil do Estado".Governo chegou a afirmar que ajuda às vítimas da estiagem estava sendo usada para insinuações "políticos-eleitorais"Josias ainda publicou no seu blog que "Em nota enviada ao repórter, a assessoria do governador Wellington Dias diz lamentar que "a ajuda às vítimas da estiagem no Estado tenha se transformado em mote de insinuação do uso da mesma para fins políticos-eleitorais". Afirma que os municípios beneficiados com a distribuição de cestas básicas encontram-se em "estado de emergência" desde de maio de 2007. Por isso, "estão habilitados para receber auxílio federal." Sustenta, de resto, que o ministério da Integração Nacional suspendera a ajuda ao Piauí porque o ano fiscal de 2007 encerrara em 21 de dezembro. O repasse só foi restabelecido na sexta-feira passada (25). O próprio ministério, diz a nota, redirecionou a verba dos carros-pipa para a compra de alimentos, via Conab". Agora vejam a matéria da Coordenadoria Estadual de Comunicação publicada no portal do Governo do Estado do Piauí (www.pi.gov.br) na manhã de hoje (11).Piauí doa 12,5 toneladas de alimentos para África (Clique aqui) Pelo menos 12,5 toneladas de alimentos serão doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-PI) para os países africanos Moçambique e Zâmbia. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegará a Teresina, nesta terça-feira (12), às 14 horas, para transportar 7 toneladas de feijão, 3 toneladas de milho e 2,5 toneladas de farinha para esses países que estão em situação de calamidade.Essa doação de alimentos procedentes do Programa Compra Direta da Agricultura Familiar no Piauí e que estão sendo enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para Moçambique e Zâmbia foram solicitados pelo Ministério das Relações Exteriores. O objetivo é minimizar o sofrimento de famílias em situação de insegurança alimentar nesses países. Esses alimentos que serão enviados para a ajuda internacional foram adquiridos em diversos municípios do Piauí, informou a Assessoria de Imprensa da Conab-PI.No Piauí, milhares de famílias do campo em situação de insegurança alimentar vêm sendo atendidas com alimentos adquiridos através do Programa Compra Direta da Agricultura Familiar, sendo que a Conab-PI repassa os alimentos para a Defesa Civil, que, juntamente com os Conselhos Municipais, faz a distribuição dos mesmos.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.