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Colunista João Carvalho
GP1

Ontem foi festa, na segunda é estacionamento "automático" no Teresina Shopping


O empresário João Claudino Fernandes, que comanda o Grupo Claudino, promoveu, na noite de ontem e na madrugada de hoje, uma mega-festa para comemorar os 50 anos do Armazém Paraíba, que hoje é uma das maiores lojas de departamentos do País. O Armazém Paraíba de hoje é totalmente diferente do Paraíba instalado em 1958 (FOTO) na cidade de Bacabal (MA), na época a empresa se chamava J. Claudino e Filhos, mas Seu João achava que os nomes de fantasia usados até então na Paraíba não eram adequados à realidade local. Segundo ele, os “melhores nomes” para uma casa comercial já existiam na cidade. Sem ter outra idéia, resolveu homenagear a terra querida e denominar o novo estabelecimento de “Armazém Paraíba”. Mesmo desconfiado de que o nome não emplacaria. Errou feio! A marca Paraíba é um dos principais ativos do Grupo Claudino e está fincada em uma centena de municípios do Norte e Nordeste.


Mas vamos deixar de elogios e mais elogios ao Seu João por quê a arte da vassalagem não é o meu forte e já têm muita gente que recebe mensalmente para bajular Seu João. O assunto, agora, é o estacionamento do Teresina Shopping, que como o GP1 publicou em primeira-mão, será pago. Ontem na entrada do Shopping eram distribuídos folhetos com o seguinte título “O estacionamento do Teresina Shopping agora está automatizado”. Em letras menores está inscrito que em caso de perda dos novos cartões de acesso ao estacionamento será cobrado R$ 15,00. O que o folheto não diz, mas quem lê a Coluna já sabe, é que, o estacionamento será pago. O valor deve girar em torno de R$ 2,00 por hora. O que o Teresina Shopping não revela, nem mesmo no seu “folheto explicativo” é quando será iniciada a cobrança, se restringindo a dizer que o estacionamento automatizado começa a operar na segunda-feira (24/11). O fato não é ser contra, ou a favor da cobrança pelo uso do estacionamento do Seu João, mas o silêncio imposto pelo Grupo Claudino aos veículos de comunicação mafrenses. Ninguém toca no assunto com medo de chatear Seu João. Um jornal local chegou a publicar, um dia depois da matéria do GP1 antecipando a cobrança, que a mesma não ocorreria. Como o leitor poderá acreditar em um veículo deste? Algumas pessoas mais inteligentes do que eu e entendidos na área de finanças como o nosso colunista Danilo Damásio acham a cobrança normal. Sustenta o filho de Rufino Damásio, que rapaziada vai para o Teresina para pegar o “friozinho” do Seu João e paquerar umas cocotas. E nada de comprar uma “cibalena”. É autêntica a posição de Danilo, mas por quê será que muitos jornalistas locais, mesmo tendo uma opinião contrária a Danilo Damásio, não podem publicar uma linha nos jornais e portais que trabalham?

Às vezes se pensa que o silêncio esconde os descontentamentos, mas ele apenas mascara.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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