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Colunista João Carvalho
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Governador deve contratar um dos advogados mais caros do País para defendê-lo


O governador Wellington Dias (PT) esteve ontem, às 11 horas, no quarto andar do Palácio do Planalto para uma audiência com o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli. Na pauta, a defesa de Wellington Dias e Nazareno Fonteles no inquérito instalado no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o suposto envolvimento dos dois no crime de corrupção ativa. O inquérito é fruto de investigações do Ministério Público Federal do Mato Grosso. Comenta-se nos bastidores que Wellington Dias deverá contratar Kakay, que é o apelido do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, grande amigo do consultor de empresas privadas e ex-ministro de Lula, José Dirceu. O problema é Kakay não aceita defender ninguém por menos de R$ 1 milhão.



Saiba que é o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro


Conta o jornalista Reinaldo Azevedo da Veja que “Quando balança. Chame Kakay. Kakay é o apelido do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, grande amigo do consultor de empresas privadas José Dirceu. Daniel Dantas ficou especialmente interessado na compra da IstoÉ depois de uma conversa com aquele que Veja classificou em matéria do dia 8 de setembro de 2004 de o “resolvedor da República”. Segue o texto da revista. Em Brasília, Quando a casa cai, o negócio é chamar o Kakay. É assim, com esse apelido que soa como nome de passarinho polinésio, que é conhecido o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro. Sócio do restaurante Piantella, freqüentado por personalidades dos três poderes, Kakay é petista e amigo do ministro José Dirceu, com quem passou as últimas férias em Cuba. Rico, ele não deixa que a ideologia atrapalhe os negócios e tem tanto sucesso atuando nos tribunais superiores que já mereceu o título de "resolvedor-geral da República". Ao longo de sua carreira, Kakay, 46 anos bem conservados em ternos caros que ele veste com uma elegância típica, advogou algumas vezes para o PT, sua legenda de coração, mas também defendeu figurões do PFL, como Roseana Sarney, empreiteiras como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, e acusados de corrupção como o banqueiro Salvatore Cacciola e a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello. Ele próprio não se considera brilhante. É o primeiro a dizer que é "apenas um advogado competente". Colegas e clientes concordam com os dois julgamentos.

 

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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