O embate ideológico que ronda o tratamento precoce da covid-19 segue fazendo vítimas. O signatário deste blog recebeu denúncia de um caso ocorrido recentemente em Teresina, que mostra como essa resistência a um tratamento que salva vidas pode custar caro.
O fato aconteceu com um casal que trabalha em uma chácara na zona rural de Teresina. Eles apresentaram sintomas como febre, diarreia e dor no corpo e procuraram atendimento médico na Unidade Básica de Saúde Guimar Carvalho, localizada no povoado Santa Luz.
Os dois fizeram o teste para detectar a doença, que deu positivo. No entanto, a médica que os atendeu receitou apenas dipirona para ambos e mandou que fossem para casa, onde ficaram abandonados à própria sorte.
Dois dias se passaram e eles pioraram, até que o dono da chácara, ao chegar na propriedade ouviu toda a história dos funcionários, que trabalham como caseiros no local, e procurou um médico amigo, que atua na linha de frente nos hospitais de Teresina. Ele receitou os medicamentos que vêm sendo indicados para os casos de covid-19: Azitromicina, Dexametasona e Ivermectina. Resultado? Eles melhoraram e em pouco tempo se recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.
Podemos imaginar então o que teria acontecido com os dois, caso o patrão juntamente a um médico responsável não tivessem intervindo. Eles teriam, infelizmente, entrado para as estatísticas de mortos por covid-19, sem que ninguém soubesse que, além do vírus, foram vítimas do descaso na rede de saúde.
Com a palavra, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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