Não foi nada amistosa a conversa entre o prefeito de Parnaíba, Mão Santa e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Olavo Rebelo, travada na semana passada.
Insatisfeito pelo fato do Tribunal ter rejeitado o Decreto de Emergência baixado no início de seu governo, Mão Santa levantou a voz e foi deselegante com o educadíssimo Olavo Rebelo.
Mão Santa, como sempre, se acha a margem da Lei e que não deve satisfações a sociedade e nem tampouco aos órgãos de controle.
- Foto: Lucas Dias/GP1Mão Santa e Olavo Rebelo
Mesmo com a suspensão do Decreto, o Diário Oficial de Parnaíba trouxe, nos últimos dias, diversas dispensas de licitação tendo por fundamento o estado de emergência ou calamidade, em flagrante desrespeito a determinação do TCE, como por exemplo: montagens de forro em PVC, contratação de escritório de advocacia, manutenção corretiva de condicionadores de ar, locação de maquinas fotocopiadoras e impressoras de grande porte, serviços de iluminação pública, aquisição de pneus, material de expediente e medicamentos e material da área de saúde.
Com mais um detalhe: os valores dos contratos são omitidos nas publicações, bem típico de quem tem a esconder alguma coisa.
Com a palavra o Ministério Público em Parnaíba.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |