Dezenas de jornalistas foram agredidos, roubados ou detidos sem justificativa na Venezuela desde o início dos protestos estudantis e da oposição que cruzam o país há um mês, denunciou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP), nesta quinta, acusando policiais e manifestantes.
"A Guarda Nacional levou adiante uma escalada de detenções e de roubo de equipamentos e de material gráfico, em uma ação absolutamente repressiva e violatória do direito ao trabalho e da liberdade de expressão", disse o secretário-geral do SNTP, Marco Ruiz.
"Esses são fatos repudiáveis, como também o são as atuações de grupos de manifestantes que voltaram sua ira contra profissionais da imprensa, pondo suas vidas em risco", acrescentou Ruiz.
O SNTP contabiliza 23 casos de roubos de equipamentos de jornalistas - por manifestantes, civis armados e agentes da ordem, 22 detenções arbitrárias e 68 casos de agressão. Muitos dos jornalistas sofreram duas, ou até três das situações descritas.
"Os funcionários de segurança do Estado estão para garantir a ordem pública, não para agredir a imprensa e muito menos os cidadãos", disse o repórter-fotográfico Gabriel Osorio, que denunciou ter sido agredido e roubado por membros das tropas do Batalhão de Choque, em 15 de fevereiro.
Os protestos iniciados em fevereiro deixaram 20 mortos, quase 300 feridos e dezenas de denúncias sobre violações dos Direitos Humanos. As manifestações começaram com reivindicações por mais segurança, somadas às queixas pela crise econômica, inflação alta e falta de vários produtos no país.
"A Guarda Nacional levou adiante uma escalada de detenções e de roubo de equipamentos e de material gráfico, em uma ação absolutamente repressiva e violatória do direito ao trabalho e da liberdade de expressão", disse o secretário-geral do SNTP, Marco Ruiz.
"Esses são fatos repudiáveis, como também o são as atuações de grupos de manifestantes que voltaram sua ira contra profissionais da imprensa, pondo suas vidas em risco", acrescentou Ruiz.
O SNTP contabiliza 23 casos de roubos de equipamentos de jornalistas - por manifestantes, civis armados e agentes da ordem, 22 detenções arbitrárias e 68 casos de agressão. Muitos dos jornalistas sofreram duas, ou até três das situações descritas.
Imagem: ReproduçãoNicolás Maduro
"Os funcionários de segurança do Estado estão para garantir a ordem pública, não para agredir a imprensa e muito menos os cidadãos", disse o repórter-fotográfico Gabriel Osorio, que denunciou ter sido agredido e roubado por membros das tropas do Batalhão de Choque, em 15 de fevereiro.
Imagem: ReproduçãoGuarda Bolivariana agindo com truculência
Os protestos iniciados em fevereiro deixaram 20 mortos, quase 300 feridos e dezenas de denúncias sobre violações dos Direitos Humanos. As manifestações começaram com reivindicações por mais segurança, somadas às queixas pela crise econômica, inflação alta e falta de vários produtos no país.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |