Entrevistado pela jornalista Bárbara Rodrigues, o ex-diretor administrativo da Agespisa, Francisco Martins Juriti, disse que a empresa Agespisa ainda é viável. O blog publica trechos da entrevista. a íntegra aqui:
Servidores
Segundo Juriti, atualmente um dos grandes erros da administração é não aproveitar o potencial dos seus servidores que são técnicos que conhecem o funcionamento da empresa.
“É preciso estabelecer um pacto com os empregados, sindicato, Ministério Público e a sociedade. É importante a participação na decisão da empresa, ocupando pelo menos 50% das diretorias, porque as melhores cabeças do Piauí e do Nordeste, em termo de conhecimento técnico de engenharia e saneamento, estão na Agespisa. Eles não são bem aproveitados, porque cada governo que assume despreza a capacidade desses técnicos, sendo que preferem terceirizar serviços com pessoas que não tem o devido conhecimento do setor. Com a metade dos atuais terceirizados, dava para tocar a empresa, é preciso fazer um enxugamento, com o mínimo de interferência política”, disse Juriti.
Solução para a empresa
“Agespisa é uma empresa capaz de levar saneamento de qualidade para todo o Piauí. Essa dívida de R$ 1 bilhão se refere ao somatório das dívidas trabalhistas, tributárias, e do INSS, que na sua grande maioria pode ser negociada, principalmente pelo Governo do Estado. Essa cifra é colocada assim, como forma de dizer que é inviável pagá-la. Se Agespisa for negociar, os juros são muito altos. Por exemplo, se a Agespisa for negociar uns R$ 500 milhões, a dívida passa para uns R$ 800 milhões devido a juros e correções. O Governo poderia pegar a dívida, negociando o débito, e, em contrapartida Agespisa pagava para o Governo. Porque o Governo negociando, o parcelamento público é maior. O prazo é maior e os juros menores. É uma forma de enxugar a empresa e dessa maneira a dívida cairia em mais da metade”, explicou Juriti.
Francisco Juriti mostrou outros pontos que podem ajudar a melhorar a Agespisa. “É preciso investir de forma substancial na empresa, sobretudo, na implantação de hidrômetros e fiscalização de consumo. Se formos capazes de explorar o potencial dos funcionários da Agespisa, em pouco mais de um ano, se tornará viável, capaz de em pouco tempo, dar lucro e expandir a sua capacidade de investimento”, disse.
Servidores
Segundo Juriti, atualmente um dos grandes erros da administração é não aproveitar o potencial dos seus servidores que são técnicos que conhecem o funcionamento da empresa.
“É preciso estabelecer um pacto com os empregados, sindicato, Ministério Público e a sociedade. É importante a participação na decisão da empresa, ocupando pelo menos 50% das diretorias, porque as melhores cabeças do Piauí e do Nordeste, em termo de conhecimento técnico de engenharia e saneamento, estão na Agespisa. Eles não são bem aproveitados, porque cada governo que assume despreza a capacidade desses técnicos, sendo que preferem terceirizar serviços com pessoas que não tem o devido conhecimento do setor. Com a metade dos atuais terceirizados, dava para tocar a empresa, é preciso fazer um enxugamento, com o mínimo de interferência política”, disse Juriti.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Francisco Juriti
Solução para a empresa
“Agespisa é uma empresa capaz de levar saneamento de qualidade para todo o Piauí. Essa dívida de R$ 1 bilhão se refere ao somatório das dívidas trabalhistas, tributárias, e do INSS, que na sua grande maioria pode ser negociada, principalmente pelo Governo do Estado. Essa cifra é colocada assim, como forma de dizer que é inviável pagá-la. Se Agespisa for negociar, os juros são muito altos. Por exemplo, se a Agespisa for negociar uns R$ 500 milhões, a dívida passa para uns R$ 800 milhões devido a juros e correções. O Governo poderia pegar a dívida, negociando o débito, e, em contrapartida Agespisa pagava para o Governo. Porque o Governo negociando, o parcelamento público é maior. O prazo é maior e os juros menores. É uma forma de enxugar a empresa e dessa maneira a dívida cairia em mais da metade”, explicou Juriti.
Francisco Juriti mostrou outros pontos que podem ajudar a melhorar a Agespisa. “É preciso investir de forma substancial na empresa, sobretudo, na implantação de hidrômetros e fiscalização de consumo. Se formos capazes de explorar o potencial dos funcionários da Agespisa, em pouco mais de um ano, se tornará viável, capaz de em pouco tempo, dar lucro e expandir a sua capacidade de investimento”, disse.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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