Arimatéia Azevedo, em coluna no Portal AZ de hoje (6):
Demissão coletiva
Todos os auxiliares do governo são nomeados e demissíveis, por vontade exclusiva do governador, a qualquer momento, dependendo da estratégica política e administrativa do chefe do executivo. São demissiveis ad nutum. Essa liberdade de ação deveria mandar automaticamente para as calendas, o “empoleiramento” de auxiliares em cargos públicos, após alianças políticas desfeitas. Mas o desconfiômetro parece não funcionar para alguns, e eles - aproveitando gestos e palavras educadas do governador -, acham que devem continuar no cargo. Já se disse aqui que cargo público não é direito adquirido, a partir de alianças políticas, de partidos ou de indicados para esses cargos. A situação política nacional e do Piauí nesse momento é clara. O PSB, em nível nacional, deixou seus cargos no governo por pressão do PT e por conveniência política do partido, e de seu futuro candidato a presidente da república Eduardo Campos. Tivessem grandeza aqueles petistas encastelados no governo estadual teriam pedido demissão, em bloco, em caráter irrevogável. Todos sabem que o PT já escolheu seu caminho, que é a coligação com o PP e PTB e, renunciando ou não ao cargo, Wilson Martins será adversário do PT em 2014. Então, com clareza tão cristalina assim, só se entende que tal posição é a coisa mais ridícula. A não ser que os petistas estejam querendo forçar o governador a ser descortês, tomando a iniciativa para demiti-los. A sucessão já começou e vale para todos.
Imagem: Reprodução
Jornalista Arimatéia Azevedo
Jornalista Arimatéia Azevedo Demissão coletiva
Todos os auxiliares do governo são nomeados e demissíveis, por vontade exclusiva do governador, a qualquer momento, dependendo da estratégica política e administrativa do chefe do executivo. São demissiveis ad nutum. Essa liberdade de ação deveria mandar automaticamente para as calendas, o “empoleiramento” de auxiliares em cargos públicos, após alianças políticas desfeitas. Mas o desconfiômetro parece não funcionar para alguns, e eles - aproveitando gestos e palavras educadas do governador -, acham que devem continuar no cargo. Já se disse aqui que cargo público não é direito adquirido, a partir de alianças políticas, de partidos ou de indicados para esses cargos. A situação política nacional e do Piauí nesse momento é clara. O PSB, em nível nacional, deixou seus cargos no governo por pressão do PT e por conveniência política do partido, e de seu futuro candidato a presidente da república Eduardo Campos. Tivessem grandeza aqueles petistas encastelados no governo estadual teriam pedido demissão, em bloco, em caráter irrevogável. Todos sabem que o PT já escolheu seu caminho, que é a coligação com o PP e PTB e, renunciando ou não ao cargo, Wilson Martins será adversário do PT em 2014. Então, com clareza tão cristalina assim, só se entende que tal posição é a coisa mais ridícula. A não ser que os petistas estejam querendo forçar o governador a ser descortês, tomando a iniciativa para demiti-los. A sucessão já começou e vale para todos.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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