Segundo o Jornalista Ricardo Noblat, o ministro do Supremo Tribunal Federal Antônio Dias Tóffoli, teria lhe agredido com palavrões, baixarias xingamentos em uma festa em Brasília.
Abaixo reproduzo texto de Noblat em seu blog (click aqui) na edição eletrônica do jornal O Globo e em seguida comento:
“Dias Tóffoli, ministro do STF, me agride com palavrões e baixarias
Acabo de sair de uma festa em Brasília. Na chegada e na saída cumprimentei José Antônio Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz alta, quase aos berros.
Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que ele dizia.
Tóffoli referia-se a mim.
Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de memória:
- Esse rapaz é um canalha, um filho da puta.
Repetiu "filho da puta" pelo menos cinco vezes. E foi adiante:
- Ele só fala mal de mim. Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo.
Acrescentou:
- Em Marília não é assim.
Foi em Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em novembro de 1967.
Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava:
- Filho da puta, canalha.
Depois disse:
- O Zé Dirceu escreve no blog dele. Pois outro dia, esse canalha o criticou. Não gostei de tê-lo encontrado aqui. Não gostei.
Arrematou:
- Chupa! Minha pica é doce. Ele que chupe minha pica.
Enviado por Ricardo Noblat - 11.08.2012 - 12h55m”
Voltei
Como vemos, são tempos difíceis para o jornalismo brasileiro. Primeiro tentam impor a lei da mordaça e agora vem um ministro da mais alta corte do Brasil com uma atitude lamentável, reprovável e ofensiva ao extremo. São atitudes como estas em que fico imaginando se estamos vivendo em um estado democrático de direito ou se continuarmos vivendo no período da ditatura.
E o que diria Lula, que foi alcunhado de "sapo barbudo" pelos militares e que depois virou "lulinha paz e amor" sobre o ministro Dias Tóffoli, indicado por ele para o STF?
Isso nunca antes na história deste país.
Imagem: ReproduçãoJornalista Ricardo Noblat
Abaixo reproduzo texto de Noblat em seu blog (click aqui) na edição eletrônica do jornal O Globo e em seguida comento:
“Dias Tóffoli, ministro do STF, me agride com palavrões e baixarias
Acabo de sair de uma festa em Brasília. Na chegada e na saída cumprimentei José Antônio Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz alta, quase aos berros.
Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que ele dizia.
Tóffoli referia-se a mim.
Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de memória:
- Esse rapaz é um canalha, um filho da puta.
Repetiu "filho da puta" pelo menos cinco vezes. E foi adiante:
- Ele só fala mal de mim. Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo.
Acrescentou:
- Em Marília não é assim.
Foi em Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em novembro de 1967.
Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava:
- Filho da puta, canalha.
Depois disse:
- O Zé Dirceu escreve no blog dele. Pois outro dia, esse canalha o criticou. Não gostei de tê-lo encontrado aqui. Não gostei.
Arrematou:
- Chupa! Minha pica é doce. Ele que chupe minha pica.
Enviado por Ricardo Noblat - 11.08.2012 - 12h55m”
Voltei
Como vemos, são tempos difíceis para o jornalismo brasileiro. Primeiro tentam impor a lei da mordaça e agora vem um ministro da mais alta corte do Brasil com uma atitude lamentável, reprovável e ofensiva ao extremo. São atitudes como estas em que fico imaginando se estamos vivendo em um estado democrático de direito ou se continuarmos vivendo no período da ditatura.
E o que diria Lula, que foi alcunhado de "sapo barbudo" pelos militares e que depois virou "lulinha paz e amor" sobre o ministro Dias Tóffoli, indicado por ele para o STF?
Isso nunca antes na história deste país.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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