Vigaristas de terno e gravata aplicam golpes em empresários do campo

Um grupo de vigaristas, bem vestidos, falantes e articulados, vem aplicando golpes em Teresina e no interior do Estado, oferecendo facilidades para fazendeiros adquirirem vários tipos de produtos, principalmente máquinas modernas, com "prazos simplesmente tentadores". O golpe é tão bem aplicado que a vitima costuma adiantar quantia significante satisfeita com o fato de ter mais de cinco anos para pagar o restante.

Alguns empresários que foram lesados, denunciaram o golpe, mas pediram sigilo para não serem ridicularizados. "Dificilmente alguém deixa de acreditar na conversa dos caras", revelou um comerciante que fornece para alguns clientes que caíram no conto.

De acordo com esse mesmo comerciante, os vigaristas têm o sotaque do sul do país e se dizem funcionários de grandes fábricas de máquinas utilizadas principalmente no campo. Chegam até mesmo a exibir identidades funcionais, certamente falsificadas e alguns deles vestem terno e gravata.

Catálogos de máquinas são exibidos e as condições de pagamento apresentadas. O cliente dá uma entrada, eles assinam uma grande quantidade de papel, simulam telefonemas e nunca mais aparecem. Quando as vítimas procuram localizar as fábricas, descobrem que os indivíduos não têm a menor ligação com os estabelecimentos.


EXCLUSIVAS


Critério justo

O advogado Bernardo Sampaio Pereira, que durante 5 anos foi juiz eleitoral, ex-procurador do INSS, acha justo o critério utilizado para distribuição de tempo dos candidatos no rádio e na televisão, baseado na representação parlamentar em Brasília dos partidos.

Beneficiado

Candidato a deputado estadual pelo Democratas, na coligação do Governo, o vereador Antônio José Lira, teve muita sorte na distribuição do tempo de televisão e rádio.
Vai ficar com quase um minuto para mostrar o seu estilo polêmico.

Largou tudo

O vereador Joninha (PSDB), um dos mais bem votados de Teresina, deixou de lado as pretensões pessoais para apoiar a candidatura de Firmino Paulo a deputado estadual.
Inicialmente, Joninha pensou em ser candidato a federal, depois estadual, e por último, primeiro suplente de Wilson Martins.

Depois raciocinou um pouco e resolveu tomar uma atitude que o reaproxima do prefeito Firmino Filho.

Era suspeito

Até bem pouco tempo Joninha era suspeito de ter feito "corpo mole" na campanha de Firmino Filho pelo fato de ter sido bem tratado pela administração de Elmano Férrer.

Firmino Filho, "com razão", segundo análise de algumas pessoas do PSDB, tinha uma certa reserva em relação ao vereador.

Agora o rei do voto no bairro São João declara apoio incondicional a Firmino Paulo e apaga de vez as arestas, se é que de fato existiam.

O ataque do Zé

Repercutiu durante todo o final da tarde e noite de ontem, terça-feira, a denúncia do governador Zé Filho, no Vota Piauí da TV Antena 10, de que o Banco do Brasil está sendo utilizado para perseguir o seu Governo, retendo recursos de financiamentos e contratos, a pedido do seu principal adversário.

Superintendente sem voz

Até o final da tarde de ontem o superintendente estadual do Banco do Brasil, Rosélio Arnoldo Furst, não tinha dado qualquer versão sobre as denúncias do governador.

Obrigação

Políticos e observadores afirmam que o superintendente precisa se pronunciar, sob pena de prevalecer a denúncia de Zé Filho.

Com medo

Um alto funcionário do Banco do Brasil, consultado por este repórter, disse que o superintendente estadual tem medo de iniciar uma briga com o governador e resolveu consultar seus superiores em Brasília.

Fama de medroso

Funcionários do Banco do Brasil se apressaram a ligar para jornalistas revelando que o superintendente Rosélio Arnoldo, é um "homem medroso que não inova em absolutamente nada na sua função".