Dirigentes e professores foram surpreendidos na semana que passou com a retirada dos serviços de segurança da empresa Servisan das escolas municipais de Parnaíba contra as quais registra-se um número grande de ataques de vândalos e bandidos. Cercas elétricas e câmeras foram recolhidas sem explicação por funcionários da empresa, causando um constrangimento e uma tristeza muito grande junto a alunos e servidores.
A revolta foi maior na escola municipal Antônio Seligman, que fica localizada no bairro Ipase, e onde os ataques de marginais tinham praticamente zerado depois da implantação de serviço de monitoramento pela Servisan.
Informação obtida no final da tarde de ontem por este repórter indica que o contrato da Servisasn com a Prefeitura de Parnaíba se encerrou e não houve interesse de renová-lo por parte do prefeito Florentino Neto.
As escolas de Parnaíba, principalmente as municipais, registravam um número de ataques de marginais fora de controle, causando pânico em alunos e funcionários, até que foi implantado o serviço de monitoramento. Os alunos, segundo o mesmo informante, e seus familiares, estão apavorados porque acham que os marginais vão voltar com os ataques.
EXCLUSIVAS
Frota solo de Severo
Até nas casas
Certamente o garoto não tomou essa decisão sozinho, pois até nas residências da zona leste cujos proprietários fazem questão de demonstrar que o apoiam, seus cavaletes são únicos.
Lira e Medeiros
Acordo
Antônio José Lira me disse ontem pela manhã que fez um acordo com Gustavo Medeiros e não considera que ele esteja errado. Marcelo Napoleão, explica Antônio José, é amigo de Gustavo há muito tempo e teve o seu apoio em eleição passada.
Estratégia
Praticamente candidato único do Democratas, Antônio José pode ser a grande surpresa da eleição. Como o Democratas tem diretórios em 180 municípios, ele está conversando com todos os presidentes, dizendo que não se importa que apoiem outros candidatos, mas consigam, cada um, convencer pelo menos 50 eleitores a votar na sua candidatura.
Jogando para a plateia
A violência é real na periferia. Menores estão armados até os dentes enquanto nas rodas que deviam discutir a realidade proliferam discursos para a plateia. Demagogos que saem em defesa das leis que protegem assassinos perversos porque ainda não foram alcançados por eles.
Discurso falso
Fazem um discurso falso quando sabem que os criminosos que têm menos de 18 anos são tão violentos e preparados para o crime quanto os maiores. Os menores sabem que são protegidos, que as penalidades mais severas não os alcança e por isso atacam, compram armas do tráfico e agem com crueldade.
Instituições caladas
Existe um silêncio completo das instituições que têm a obrigação de se posicionar de maneira consequente e real. Estão caladas a Igreja, a OAB e setores da imprensa. Não perceberam que o problema não é só de mais Polícia nas ruas, mas de um conjunto de leis que incentivam o menor a praticar crimes.
Candidato assustado
No final de semana um candidato a deputado federal do PT se assustou ao visitar um bairro da zona norte. Bateu a porta de uma eleitora antiga e foi recebido por dois menores armados até os dentes. Ficou apavorado.
"Vamos quebrar quatro"
O candidato ficou mais tranquilo quando um dos menores comentou: "a mamãe gosta muito do senhor. Não tenha medo, o senhor é bem vindo. Daqui a pouco nós vamos ‘quebrar’ quatro, mas não é aqui”.
Vamos mudar o discurso
O candidato, cujo nome preservamos por motivos óbvios, defende hoje uma mudança de discurso. Segundo ele não dá mais para ficar apenas com a falácia de que "é preciso mais educação, mais diálogo".
Para conter a violência, no momento, só mesmo leis mais duras para assassinatos e latrocínios, principalmente. Enquanto os políticos demagogos afirmam que os crimes são cometidos por aqueles que não tiveram assistência na infância, a turma que comanda o crime abre amplo sorriso e mandam as ordens.
Advogada vítima
Sou amigo de uma advogada que vivia dizendo que os criminosos atacavam porque eram vítima na infância e na adolescência de discriminações. Um dia, entraram na casa dela, colocaram uma pistola na sua cabeça e por pouco não mataram sua família.
Hoje, ela pensa completamente diferente e não aceita mais defender assaltantes, traficantes e muito menos criminosos crueis.
Eu também
Confesso que durante muito tempo também fiz esse discurso, mas o contato quase que diário com a realidade me mostrou que não é só a questão educacional, a falta de assistência do Estado. Mata-se hoje por vingança, por ódio e por perversidade. Antes os assaltantes tinham a maior preocupação em não matar suas vítimas porque sabiam que passariam muito tempo na cadeia. Hoje é o contrário, por qualquer coisa atiram nas pessoas.
Cheiro ruim
Para completar existe um cheiro muito ruim na profusão de alvarás de soltura para assaltantes assassinos. Nas últimas horas, por exemplo, foi solto um assaltante que há um mês matou um pai de família. O que está acontecendo? Não dava para manter esse criminoso na cadeia?
A revolta foi maior na escola municipal Antônio Seligman, que fica localizada no bairro Ipase, e onde os ataques de marginais tinham praticamente zerado depois da implantação de serviço de monitoramento pela Servisan.
Informação obtida no final da tarde de ontem por este repórter indica que o contrato da Servisasn com a Prefeitura de Parnaíba se encerrou e não houve interesse de renová-lo por parte do prefeito Florentino Neto.
As escolas de Parnaíba, principalmente as municipais, registravam um número de ataques de marginais fora de controle, causando pânico em alunos e funcionários, até que foi implantado o serviço de monitoramento. Os alunos, segundo o mesmo informante, e seus familiares, estão apavorados porque acham que os marginais vão voltar com os ataques.
EXCLUSIVAS
Frota solo de Severo
Imagem: Reprodução/CidadesnanetSevero Eulálio
Filho do prefeito de Picos, Kleber Eulálio, o candidato Severo Eulálio, tem uma verdadeira frota de carros novos circulando em Teresina estampando a sua imagem e seu número. Parece disputar uma eleição onde não existem candidatos a deputado federal, senador e governador.Até nas casas
Certamente o garoto não tomou essa decisão sozinho, pois até nas residências da zona leste cujos proprietários fazem questão de demonstrar que o apoiam, seus cavaletes são únicos.
Lira e Medeiros
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Antônio José Lira
Candidato a deputado estadual pelo Democratas do Piauí, o vereador Antônio José Lira, irmão de Átila Lira, não condena o presidente da legenda, Gustavo Medeiros, prefeito de União, que apoia Marcelo Napoleão, do PSB.Acordo
Antônio José Lira me disse ontem pela manhã que fez um acordo com Gustavo Medeiros e não considera que ele esteja errado. Marcelo Napoleão, explica Antônio José, é amigo de Gustavo há muito tempo e teve o seu apoio em eleição passada.
Estratégia
Praticamente candidato único do Democratas, Antônio José pode ser a grande surpresa da eleição. Como o Democratas tem diretórios em 180 municípios, ele está conversando com todos os presidentes, dizendo que não se importa que apoiem outros candidatos, mas consigam, cada um, convencer pelo menos 50 eleitores a votar na sua candidatura.
Jogando para a plateia
A violência é real na periferia. Menores estão armados até os dentes enquanto nas rodas que deviam discutir a realidade proliferam discursos para a plateia. Demagogos que saem em defesa das leis que protegem assassinos perversos porque ainda não foram alcançados por eles.
Discurso falso
Fazem um discurso falso quando sabem que os criminosos que têm menos de 18 anos são tão violentos e preparados para o crime quanto os maiores. Os menores sabem que são protegidos, que as penalidades mais severas não os alcança e por isso atacam, compram armas do tráfico e agem com crueldade.
Instituições caladas
Existe um silêncio completo das instituições que têm a obrigação de se posicionar de maneira consequente e real. Estão caladas a Igreja, a OAB e setores da imprensa. Não perceberam que o problema não é só de mais Polícia nas ruas, mas de um conjunto de leis que incentivam o menor a praticar crimes.
Candidato assustado
No final de semana um candidato a deputado federal do PT se assustou ao visitar um bairro da zona norte. Bateu a porta de uma eleitora antiga e foi recebido por dois menores armados até os dentes. Ficou apavorado.
"Vamos quebrar quatro"
O candidato ficou mais tranquilo quando um dos menores comentou: "a mamãe gosta muito do senhor. Não tenha medo, o senhor é bem vindo. Daqui a pouco nós vamos ‘quebrar’ quatro, mas não é aqui”.
Vamos mudar o discurso
O candidato, cujo nome preservamos por motivos óbvios, defende hoje uma mudança de discurso. Segundo ele não dá mais para ficar apenas com a falácia de que "é preciso mais educação, mais diálogo".
Para conter a violência, no momento, só mesmo leis mais duras para assassinatos e latrocínios, principalmente. Enquanto os políticos demagogos afirmam que os crimes são cometidos por aqueles que não tiveram assistência na infância, a turma que comanda o crime abre amplo sorriso e mandam as ordens.
Advogada vítima
Sou amigo de uma advogada que vivia dizendo que os criminosos atacavam porque eram vítima na infância e na adolescência de discriminações. Um dia, entraram na casa dela, colocaram uma pistola na sua cabeça e por pouco não mataram sua família.
Hoje, ela pensa completamente diferente e não aceita mais defender assaltantes, traficantes e muito menos criminosos crueis.
Eu também
Confesso que durante muito tempo também fiz esse discurso, mas o contato quase que diário com a realidade me mostrou que não é só a questão educacional, a falta de assistência do Estado. Mata-se hoje por vingança, por ódio e por perversidade. Antes os assaltantes tinham a maior preocupação em não matar suas vítimas porque sabiam que passariam muito tempo na cadeia. Hoje é o contrário, por qualquer coisa atiram nas pessoas.
Cheiro ruim
Para completar existe um cheiro muito ruim na profusão de alvarás de soltura para assaltantes assassinos. Nas últimas horas, por exemplo, foi solto um assaltante que há um mês matou um pai de família. O que está acontecendo? Não dava para manter esse criminoso na cadeia?
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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