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Colunista Feitosa Costa
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Coligação governista viveu crise durante convenção porque PSB queria sair sozinho na proporcional


A convenção que homologou a candidatura do governador Zé Filho à reeleição está sendo considerada a maior de todos os tempos em matéria de "organização e presença de público", mas foi inédita também na tensão que patrocinou em seus bastidores: em plena euforia uma crise irrompeu com o PSB anunciando que disputaria sozinho a eleição proporcional, levando o PMDB a ameaçar que se isto acontecesse Wilson Martins não teria o voto do partido para Senador.
Imagem: Divulgação / GP1Convenção homologa candidatura de Zé Filho à reeleição(Imagem:Divulgação / GP1)Convenção homologa candidatura de Zé Filho à reeleição
Enquanto o prefeito Firmino Filho fazia um discurso inflamado e entusiasmado com a multidão que os partidos tinham conseguido levar para apoiar a base, líderes partidários viviam momentos de tensão para solucionar o impasse.

O PSDB queria se coligar proporcionalmente com o PSD, proposta que não causou muita rejeição e tudo parecia caminhar para um consenso quando o PSB (Partido Socialista Brasileiro), presidido pelo ex-governador Wilson Martins, anunciou que para deputado estadual sairia sozinho.

Imediatamente o PMDB reagiu: "tudo bem...mas o Wilson não terá o nosso voto para senador", disseram alguns dos candidatos a deputado estadual, criando uma tensão sem precedentes.

Informado, Martins correu para conversar com os aliados e depois de várias ponderações ficou acertado que o seu partido consolidaria a a aliança tal como havia sido proposta anteriormente. O PDT comandado por Flávio Nogueira também reagiu na mesma linha do PMDB.

A crise foi debelada, mas durante algumas horas mexeu com os ânimos dos principais dirigentes partidários.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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