Imagem: José Maria Barros/GP1Clique para ampliarSeresteiro Edimar Bringeo foi a última vítima de homicídio em Picos.
O assassinato do cantor Edmar Antônio de Sousa, 46 anos, no dia 15 de maio passado, em Picos, teria sido encomendado por um empresário da região com fortes ligações políticas, segundo comentários de amigos que teriam conseguido acesso às informações sobre levantamentos realizados até aqui pelos investigadores que trabalham no caso. Familiares que acreditam no trabalho do delegado Thales Gomes estranharam a sua remoção para Teresina.Conhecido no Nordeste e na periferia de São Paulo com o nome de "Edmar Bringeo", o cantor, que deixou viúva e dois filhos, um de 22 anos e outro de 16, foi executado com dois tiros na nuca, quando jogava baralho no bar de um senhor conhecido como Noêmio, na travessa João Paulo II. Dois homens chegaram numa moto, um deles desceu, pediu uma dose e de repente se dirigiu a Edmar e efetuou dois tiros praticamente à queima roupa e se dirigiu rapidamente, mas sem atropelos, para a saída do estabelecimento. A maneira de operar do assassino do cantor foi idêntica à utilizada pelo assassino do jornalista Décio Sá, no final de abril do ano passado, em São Luis.
Considerado eficiente e acreditado na região de Picos, o delegado Thales Gomes foi removido para Teresina nos últimos dias, tendo sido lotado no Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO, depois de ter comandado as investigações em torno da morte de Edmar Bringeo, cujo esclarecimento tem sido cobrado pela população de Picos, principalmente por amigos que têm procurado conhecer o que a Polícia descobriu até aqui.
Familiares de Bringeo já fizeram manifestações vestindo camisas com a imagem do cantor, pedindo o que o crime seja elucidado, não apenas a identificação dos assassinos como a do mandante. Em Picos ninguém tem dúvidas de que os executores de Edmar Bringeo eram pistoleiros profissionais.
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