Um médico identificado como Nelito foi preso no último domingo, em São Raimundo Nonato, e liberado horas depois de pagamento de fiança, sob a acusação de ter envolvimento com a comercialização de carros "alienados" na região, segundo informação prestada no início da noite de ontem, por telefone, por policial que fez parte da operação que apreendeu dezenas de automóveis e motocicletas com documentação irregular.
A operação teve início no último domingo (01) e foi realizada em parceria da Polícia Civil com a Polícia Rodoviária Federal para combater o furto e a comercialização ilegal de veículos na região sul do Estado, começando por São Raimundo Nonato, onde o número de apreensões foi o maior e terminando em Monte Alegre do Piauí, quando um empresário conhecido como Juvêncio foi preso e levado para Bom Jesus sob a acusação de comprar carros roubados.
Operação
O delegado João José estava no comando dos policiais civis que contaram com o apoio de pelo menos vinte policiais rodoviários federais utilizando cinco viaturas. A operação foi montada em conjunto com levantamentos que começaram há cerca de 4 meses depois que foi constatado o alto volume de comercialização de carros roubados e "alienados" no sul do Estado, principalmente na região de São Raimundo Nonato.
Os carros "alienados" são aqueles em que se utilizam "laranjas" para adquiri-los através de financiamentos bancários. Depois de receber os veículos, a quadrilha os comercializa no interior onde a fiscalização não é rigorosa e quase sempre sofre algum tipo de influência. As pessoas que os adquirem não exigem a transferência regular em cartório porque o preço oferecido geralmente é muito baixo. Ficam apenas com o chamado "dute" e conseguem até renovar o emplacamento em nome do proprietário que consta no documento.
Um carro que foi adquirido com um financiamento de R$ 50 mil, por exemplo, em nome de pessoa completamente desconhecida do comprador, é vendido em média por R$ 7 mil.Quem o compra paga e utiliza até o dia em que ocorrer uma operação como a realizada no último final de semana.Até acontecer isso, como a fiscalização no interior é mais branda e quase sempre quem utiliza esses veículos tem um bom relacionamento na cidade, é muito provável que os veículos sejam utilizados até ficarem imprestáveis.
A operação teve início no último domingo (01) e foi realizada em parceria da Polícia Civil com a Polícia Rodoviária Federal para combater o furto e a comercialização ilegal de veículos na região sul do Estado, começando por São Raimundo Nonato, onde o número de apreensões foi o maior e terminando em Monte Alegre do Piauí, quando um empresário conhecido como Juvêncio foi preso e levado para Bom Jesus sob a acusação de comprar carros roubados.
Operação
O delegado João José estava no comando dos policiais civis que contaram com o apoio de pelo menos vinte policiais rodoviários federais utilizando cinco viaturas. A operação foi montada em conjunto com levantamentos que começaram há cerca de 4 meses depois que foi constatado o alto volume de comercialização de carros roubados e "alienados" no sul do Estado, principalmente na região de São Raimundo Nonato.
Os carros "alienados" são aqueles em que se utilizam "laranjas" para adquiri-los através de financiamentos bancários. Depois de receber os veículos, a quadrilha os comercializa no interior onde a fiscalização não é rigorosa e quase sempre sofre algum tipo de influência. As pessoas que os adquirem não exigem a transferência regular em cartório porque o preço oferecido geralmente é muito baixo. Ficam apenas com o chamado "dute" e conseguem até renovar o emplacamento em nome do proprietário que consta no documento.
Um carro que foi adquirido com um financiamento de R$ 50 mil, por exemplo, em nome de pessoa completamente desconhecida do comprador, é vendido em média por R$ 7 mil.Quem o compra paga e utiliza até o dia em que ocorrer uma operação como a realizada no último final de semana.Até acontecer isso, como a fiscalização no interior é mais branda e quase sempre quem utiliza esses veículos tem um bom relacionamento na cidade, é muito provável que os veículos sejam utilizados até ficarem imprestáveis.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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