A entrada do ex-deputado federal, ex-prefeito de Teresina e ex-senador Heráclito de Sousa Fortes no PSB, com toda a cobertura e o carinho de Wilson Martins, foi mais um golpe duro no PT do Piauí e um recado definitivo de que não existem possibilidades de o governador apoiar a candidatura de Wellington Dias à sua sucessão.
Heráclito Fortes foi o político de relevância que mais criticou ao longo dos últimos 10 anos, as lideranças do PT do Piauí, principalmente o governo de Wellington Dias.
Dirigentes petistas insistem em dizer que permanecerão com os cargos porque ajudaram a eleger Wilson Martins e esse argumento tem sido silenciosamente acatado no Palácio de Karnak, mas a recepção ruidosa a Heráclito por Wilson é um fato novo.
Será que o PT passará pelo constrangimento de dividir os apertados espaços das solenidades que ainda serão realizadas até a desincompatibilização do governador com a marcante e pesada figura do ex-senador?
Amigo de Wilson e ligado a Eduardo Campos, acompanhou por tempo os movimentos do governador de Pernambuco sabendo que as pretensões deste repercutiriam profundamente no Piauí.
Heráclito não assinou apenas a ficha de filiação de um grande partido pelo qual pretende retomar um mandato, na realidade ele voltou ao poder.
Grandes possibilidades de conquistar um mandato de deputado federal à parte, o "gordo" que o PT detesta exercerá forte influência no Karnak pelo menos até janeiro de 2015.
Amigo pessoal e agora correligionário de Wilson Martins, que deverá se afastar em abril para disputar uma cadeira no Senado, Heráclito Fortes exercerá, também, grande influência junto ao vice-governador. Além de seu amigo, é tio da ex-mulher e tio- avô da filha querida do provável futuro governador.
Heráclito Fortes foi o político de relevância que mais criticou ao longo dos últimos 10 anos, as lideranças do PT do Piauí, principalmente o governo de Wellington Dias.
Imagem: Germana Chaves / GP1Wilson Martins filia várias lideranças ao PSB
Abrigado agora legitimamente no PSB, embora sem querer cargos, como fez questão de dizer no ato de filiação, faz parte do Governo e transitará nos seus corredores com mais desenvoltura do que os petistas.Dirigentes petistas insistem em dizer que permanecerão com os cargos porque ajudaram a eleger Wilson Martins e esse argumento tem sido silenciosamente acatado no Palácio de Karnak, mas a recepção ruidosa a Heráclito por Wilson é um fato novo.
Será que o PT passará pelo constrangimento de dividir os apertados espaços das solenidades que ainda serão realizadas até a desincompatibilização do governador com a marcante e pesada figura do ex-senador?
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
É evidente que a chegada de Heráclito ao PSB é um fato diferente. Quer queiram, quer não, ele não é um político comum tanto que não foi de hoje que decidiu seguir esse caminhoAmigo de Wilson e ligado a Eduardo Campos, acompanhou por tempo os movimentos do governador de Pernambuco sabendo que as pretensões deste repercutiriam profundamente no Piauí.
Heráclito não assinou apenas a ficha de filiação de um grande partido pelo qual pretende retomar um mandato, na realidade ele voltou ao poder.
Grandes possibilidades de conquistar um mandato de deputado federal à parte, o "gordo" que o PT detesta exercerá forte influência no Karnak pelo menos até janeiro de 2015.
Amigo pessoal e agora correligionário de Wilson Martins, que deverá se afastar em abril para disputar uma cadeira no Senado, Heráclito Fortes exercerá, também, grande influência junto ao vice-governador. Além de seu amigo, é tio da ex-mulher e tio- avô da filha querida do provável futuro governador.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |