O ex-senador Heráclito Fortes tem o aval de Eduardo Campos e de Wilson Martins para ingressar no PSB. Faz algum tempo que estava decidido a deixar o DEM. Esperava apenas que o quadro ficasse mais claro, e isto aconteceu com a declarada disposição do governador de Pernambuco de se candidatar à Presidência da República.
Na política existe um fisiologismo muito forte mas também preponderam grandes amizades. Existem hoje nos bastidores, praticamente em todos os partidos, dezenas de políticos que querem ver Heráclito de volta, com um mandato, em Brasília.
Os saborosos capotes com arroz, na realidade, já estavam dentro de um avião que saíra uma hora antes de Teresina, preparados na "Viúva", e devidamente despachados prontinhos por um amigo que se encontrava aqui. Foi uma verdadeira festa.
Lembro que mais ou menos em 90, tive a honra de conhecer a grande repórter Ilze Scamparini, hoje na Itália, num almoço para quatro pessoas, no restaurante Pesqueirinho, a convite dele.
Um político com tamanha articulação dificilmente fica sem mandato, a não ser num "escorregão" como aquele de sair candidato à reeleição ao Senado no mesmo campo em que se encontrava Mão Santa disputando.
Os dois estavam sob os olhares Lula. Um dos dois teria que ceder, saindo candidato a deputado federal, mas preferiram caminhar para a derrota, abrindo espaço a Ciro Nogueira que tinha toda a máquina nacional a seu favor.
A julgar pelos últimos movimentos dos líderes dos partidos com os quais o PSB estará aliado nas próximas eleições, um verdadeiro rolo compressor está sendo montado.
Imagem: Germana Chaves/GP1Ex-senador Heráclito Fortes
Ex-deputado federal e prefeito pelo PMDB, conquistou amizades sólidas em todos os setores da política brasileira chegando ao privilégio de se tornar amigo de confiança de ícones como Tancredo Neves e Ulysses Guimarães.Na política existe um fisiologismo muito forte mas também preponderam grandes amizades. Existem hoje nos bastidores, praticamente em todos os partidos, dezenas de políticos que querem ver Heráclito de volta, com um mandato, em Brasília.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Governador Wilson Martins
Na realidade, o "gordo", como alguns o chamam com um misto de carinho e brincadeira, é especialista em cativar. Certa vez ele se encontrava num restaurante de Brasília caracterizado pela marcante presença de políticos ascendentes do PMDB nacional, quando disse que mandaria trazer capotes de Teresina para mostrar o sabor da culinária piauiense.Os saborosos capotes com arroz, na realidade, já estavam dentro de um avião que saíra uma hora antes de Teresina, preparados na "Viúva", e devidamente despachados prontinhos por um amigo que se encontrava aqui. Foi uma verdadeira festa.
Imagem: ReproduçãoGovernador de Pernambuco Eduardo Campos
As amizades do "gordo" não se limitam ao campo político: ele faz com maestria incursões ao campo artístico e intelectual do país. Grandes jornalistas fazem questão de se declarar seus amigos.Lembro que mais ou menos em 90, tive a honra de conhecer a grande repórter Ilze Scamparini, hoje na Itália, num almoço para quatro pessoas, no restaurante Pesqueirinho, a convite dele.
Um político com tamanha articulação dificilmente fica sem mandato, a não ser num "escorregão" como aquele de sair candidato à reeleição ao Senado no mesmo campo em que se encontrava Mão Santa disputando.
Os dois estavam sob os olhares Lula. Um dos dois teria que ceder, saindo candidato a deputado federal, mas preferiram caminhar para a derrota, abrindo espaço a Ciro Nogueira que tinha toda a máquina nacional a seu favor.
A julgar pelos últimos movimentos dos líderes dos partidos com os quais o PSB estará aliado nas próximas eleições, um verdadeiro rolo compressor está sendo montado.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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