O Ministério Público do Piauí deve iniciar dentro das próximas horas uma investigação para apurar a extensão das atividades da quadrilha a que pertencia o suposto corretor de carros Fábio dos Santos Brasil, o "Junior Brasil", assassinado em Teresina no dia 31 de março deste ano, pelo pistoleiro profissional Jhonatan de Souza Silva, depois de contrariar os chefes do grupo baseados em Teresina, jumto a prefeituras do interior do Piauí. O promotor João Mendes Benigno Filho já entregou à Procuradora Zélia Saraiva em que está provado que Brasil participou e venceu de maneira fraudulenta uma licitação para fornecimento de merenda escolar a uma prefeitura do sul do Estado.
Um braço da quadrilha integrada por agiotas e fraudadores de licitações junto a prefeituras estava instalado no Piauí sob a orientação de Fabio Brasil, assassinado justamente por não ter repassado dinheiro para os "cabeças" da organizaçâo, principalmente para "Junior Bolinha", o homem que contratou o pistoleiro para matar Brasil, em Teresina, no final de março, e o jornalista Décio Sá, em São Luis, no dia 23 de abril.
Merenda escolar
De acordo com os levantamentos feitos pela Polícia ao longo da investigação em torno da morte de Fábio Brasil, a organização criminosa atuava emprestando dinheiro a juros altíssimos para prefeitos do Piauí ficando como garantia com talões de cheques assinados pelo chefe da municipalidade que perdia completamente a autonomia administrativa.
Além dessa atividade, os criminosos atuavam no campo da fraude, "inventando" licitações na área da merenda escolar, e repartindo o dinheiro da operação com membros da própria prefeitura. A merenda nunca chegava às crianças matriculadas no município.
O promotor João Benigno e o delegado Edvan Botelho, responsável pela investigação que acabou descobrindo como a quadrilha atuava no Piauí, passaram para a chefia do Ministério Publico estadual, documentação que prova pelo menos uma operação fraudulenta de Fábio Brasil com prefeitura do Estado. Nessa operação, os criminosos dividiram pelo menos um milhão de reais com integrantes da própria prefeitura.
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Um braço da quadrilha integrada por agiotas e fraudadores de licitações junto a prefeituras estava instalado no Piauí sob a orientação de Fabio Brasil, assassinado justamente por não ter repassado dinheiro para os "cabeças" da organizaçâo, principalmente para "Junior Bolinha", o homem que contratou o pistoleiro para matar Brasil, em Teresina, no final de março, e o jornalista Décio Sá, em São Luis, no dia 23 de abril.
Imagem: ReproduçãoJunior Brasil assassinado em Teresina
Merenda escolar
De acordo com os levantamentos feitos pela Polícia ao longo da investigação em torno da morte de Fábio Brasil, a organização criminosa atuava emprestando dinheiro a juros altíssimos para prefeitos do Piauí ficando como garantia com talões de cheques assinados pelo chefe da municipalidade que perdia completamente a autonomia administrativa.
Além dessa atividade, os criminosos atuavam no campo da fraude, "inventando" licitações na área da merenda escolar, e repartindo o dinheiro da operação com membros da própria prefeitura. A merenda nunca chegava às crianças matriculadas no município.
O promotor João Benigno e o delegado Edvan Botelho, responsável pela investigação que acabou descobrindo como a quadrilha atuava no Piauí, passaram para a chefia do Ministério Publico estadual, documentação que prova pelo menos uma operação fraudulenta de Fábio Brasil com prefeitura do Estado. Nessa operação, os criminosos dividiram pelo menos um milhão de reais com integrantes da própria prefeitura.
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