A Polícia Federal acredita que Nayra Fernanda Bezerra da Silva Veloso Chaves, a Nayrinha, 23 anos, mantida presa por mais cinco dias pelo juiz da lª Vara Antônio de Jesus Noleto, no presídio feminino de Teresina, está se recusando a fornecer informações por temer a sua própria incriminação na morte da amiga Fernanda Lages Veras, de 19 anos, encontrada ao amanhecer do dia 25 de agosto de 2011, no pátio posterior do prédio em construção do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, Bairro do Noivos. Nayrinha pode ser indiciada no inquérito embora existam fortes suspeitas de que o seu comportamento é motivado por medo ou por vantagem econômica.
Este foi um dos argumentos utilizados pelo delegado paulista José Edilson de Souza Freitas, o último policial da equipe a chegar em Teresina, que hoje comanda todas as ações em torno do inquérito aberto para esclarecer o fato. A investigação, embora a polícia ainda não disponha de elementos consistentes para apontar responsáveis diretos pela morte, apresenta alguns avanços no trabalho iniciado pelo delegado Alberto Ferreira Neto, o primeiro a chegar para trabalhar no caso.
A descoberta de que Nayrinha, Fernanda e um jovem de no máximo 25 anos que usava cabelos do tipo militar estiveram às portas do prédio da Procuradoria da República cerca de 2 horas antes de Fernanda ser encontrada sem vida, é um avanço. Por um motivo que seguramente explica a sua morte Fernanda foi àquele local, onde onde dois vigilantes da Piv-Seg asseguram ter visto o trio e ainda o carro, um Fiat Uno preto, último modelo.
Contradições
Procurado no inicio desta tarde (20) por este repórter, o juiz Antônio de Jesus Noletol recusou-se a fornecer detalhes sobre o novo pedido do delegado federal, mas deixou claro que para manter uma pessoa presa é necessário que exista argumentos fortes e suficientes. Este repórter conseguiu apurar que os federais dão ênfase a contradições de Nayrinha cujas afirmações anteriores foram derrubadas por três depoimentos (um deles inédito, o do vendedor de bombons).
Preocupado em não fornecer qualquer informação que possa prejudicar as investigações dos federais, o promotor Eliardo Cabral revelou no inicio desta tarde para este repórter que o comportamento de Nayrinha acabam contribuindo com a investigação porque sempre há comprovação de que ela falta com a verdade.
Este foi um dos argumentos utilizados pelo delegado paulista José Edilson de Souza Freitas, o último policial da equipe a chegar em Teresina, que hoje comanda todas as ações em torno do inquérito aberto para esclarecer o fato. A investigação, embora a polícia ainda não disponha de elementos consistentes para apontar responsáveis diretos pela morte, apresenta alguns avanços no trabalho iniciado pelo delegado Alberto Ferreira Neto, o primeiro a chegar para trabalhar no caso.
A descoberta de que Nayrinha, Fernanda e um jovem de no máximo 25 anos que usava cabelos do tipo militar estiveram às portas do prédio da Procuradoria da República cerca de 2 horas antes de Fernanda ser encontrada sem vida, é um avanço. Por um motivo que seguramente explica a sua morte Fernanda foi àquele local, onde onde dois vigilantes da Piv-Seg asseguram ter visto o trio e ainda o carro, um Fiat Uno preto, último modelo.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages e Nayrinha
Como se isto não bastasse há o depoimento do "Veinho do Bombom", um vendedor ambulante de 55 anos, residente na zona Leste de Teresina, que já conhecia Fernanda de ligeiras conversas às portas de boates como Água de Chocalho, Cenário, Baruque e Casual, que a viu por pouco antes das 3 horas da manhã, com uma moça que parecia Nayrinha, esperando alguém na calçada, perto do meio fio. Ele sempre dizia para Fernanda que ela tinha os olhos muito bonitos e Fernanda o chamava carinhosamente de "Tio".Contradições
Procurado no inicio desta tarde (20) por este repórter, o juiz Antônio de Jesus Noletol recusou-se a fornecer detalhes sobre o novo pedido do delegado federal, mas deixou claro que para manter uma pessoa presa é necessário que exista argumentos fortes e suficientes. Este repórter conseguiu apurar que os federais dão ênfase a contradições de Nayrinha cujas afirmações anteriores foram derrubadas por três depoimentos (um deles inédito, o do vendedor de bombons).
Preocupado em não fornecer qualquer informação que possa prejudicar as investigações dos federais, o promotor Eliardo Cabral revelou no inicio desta tarde para este repórter que o comportamento de Nayrinha acabam contribuindo com a investigação porque sempre há comprovação de que ela falta com a verdade.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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