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Ter músculos diminui o tempo de internação hospitalar

Além disso, a força muscular está intimamente ligada ao sistema imunológico.

Manter um bom padrão muscular é essencial para a saúde geral e pode ter um impacto significativo na recuperação pós-cirúrgica, diminuindo o tempo de internação hospitalar. Diversos estudos demonstram que pacientes com maior massa muscular apresentam uma recuperação mais rápida e eficaz após cirurgias. 

O músculo esquelético desempenha um papel fundamental no metabolismo, na regulação de glicose e na resposta inflamatória do corpo. Durante o período pós-cirúrgico, o corpo enfrenta um estresse significativo, e a musculatura adequada pode ajudar a mitigar esses efeitos. Pacientes com boa musculatura geralmente têm melhor capacidade funcional e resistência, o que facilita a mobilização precoce e a reabilitação física, fatores cruciais para prevenir complicações como trombose venosa profunda, infecções e atrofia muscular.


Além disso, a força muscular está intimamente ligada ao sistema imunológico. Pessoas com maior massa muscular tendem a ter uma resposta imunológica mais robusta, ajudando o corpo a combater infecções e acelerar a cicatrização. Isso é particularmente importante no ambiente hospitalar, onde o risco de infecções nosocomiais é elevado.

Para os idosos, a manutenção da massa muscular é ainda mais crítica. A sarcopenia, que é a perda de massa muscular relacionada à idade, pode agravar a recuperação pós-cirúrgica. Programas de fortalecimento muscular antes da cirurgia, conhecidos como pre-habilitação, têm mostrado ser eficazes em preparar o corpo para o estresse cirúrgico, resultando em menor tempo de internação e recuperação mais rápida.

Em resumo, um bom padrão muscular não só melhora a qualidade de vida geral, mas também desempenha um papel vital na redução do tempo de internação hospitalar pós-cirúrgica. Investir em exercícios de fortalecimento muscular é uma estratégia preventiva que pode trazer benefícios significativos, tanto para a saúde imediata quanto a longo prazo.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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