A andropausa é uma condição natural que ocorre em homens, geralmente após os 50 anos, caracterizada pela redução gradual dos níveis de testosterona no organismo. Diferente da menopausa feminina, a andropausa não implica o término completo da produção hormonal, mas uma diminuição significativa, que pode causar sintomas como fadiga, diminuição da libido, alterações de humor, perda de massa muscular e densidade óssea.
Com o envelhecimento, é comum que a força muscular também diminua, o que pode comprometer a funcionalidade e a autonomia do idoso. Para lidar com isso, alguns consideram a reposição hormonal de testosterona como uma alternativa. Porém, é essencial que essa decisão seja tomada com cautela e sempre sob supervisão médica.
A reposição de testosterona pode ser indicada para homens com deficiência comprovada desse hormônio, diagnosticada por meio de exames clínicos e laboratoriais. Essa intervenção pode ajudar na recuperação da massa muscular, no aumento da densidade óssea e na melhora do bem-estar geral. No entanto, não é recomendada para todos os casos.
Riscos e contraindicações
O uso indiscriminado de testosterona pode trazer efeitos adversos, como aumento do risco de doenças cardiovasculares, agravamento de apneia do sono e crescimento da próstata. Além disso, em indivíduos com histórico de câncer de próstata ou mama (raro em homens, mas possível), a reposição hormonal é geralmente contra indicada.
Embora a reposição hormonal possa ser benéfica em casos específicos, a prática de exercícios físicos regulares é a estratégia mais segura, acessível e eficaz para melhorar a força muscular em idosos, promovendo saúde e qualidade de vida. Antes de qualquer decisão, é fundamental consultar um médico e seguir as orientações de profissionais qualificados.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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