Fazer musculação é trabalhar os músculos contra uma resistência externa, que pode ser proporcionada pelo peso corporal, pesos livres (barras e halteres), ou uma variedade de outros tipos de exercícios (máquinas, molas, elásticos, resistência manual, etc.). Atualmente, considera-se que seu treinamento apresenta benefícios com apenas duas sessões de treinamento de 30 minutos por semana, o que é suficiente para diminuir em 44% o risco de morte por doenças.
As pesquisas atuais demonstram que a musculação tem um profundo efeito sobre os músculos e ossos, contribuindo para a manutenção das atividades funcionais e prevenindo osteoporose, sarcopenia, dores lombares e outras situações patológicas. Pesquisas mais recentes demonstraram que a musculação pode afetar positivamente fatores de risco, como resistência à insulina, taxa de metabolismo basal, metabolismo da glicose, pressão arterial, gordura corporal e tempo de trânsito gastrointestinal, os quais estão associados com diabetes, doenças do coração e câncer.
As diretrizes de saúde pública inicialmente enfatizavam os exercícios aeróbicos (como a caminhada) para a saúde geral da população. A tendência atual é considerar a musculação como componente central dos programas de saúde pública e, por essa razão, deveria ter uma atenção especial por parte de nossos gestores públicos.
Referências bibliográficas:
Richard A. Winett, Ph.D. and Ralph N. Carpinelli, Ed.D.; Preventive Medicine; 2001; Vol. 33; 503-513.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |