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Colunista Brunno Suênio
GP1

Veja a relação dos presos na Operação "Rolezinho" em Teresina

Na operação, sete pessoas foram presas, mas cinco foram postas em liberdade na audiência de custódia.

A Coluna obteve acesso a relação dos cinco alvos presos na Operação Rolezinho, deflagrada no bairro Uruguai, zona leste de Teresina, para combater a prática do “grau” nas ruas da capital piauiense. Os alvos foram identificados como David Tomas Ferreira, Guilherme Rodrigues Moreira, Pedro Henrique Pinheiro Rocha, José de Arimateia Rodrigues da Silva, Leonardo Lúcio e Silva Sobrinho.

O grupo foi preso nesse sábado (22), durante ação da Secretaria de Segurança Pública do Piauí que, por meio da Superintendência de Operações Integradas, deflagrou uma operação na Rua Professor Wilson de Andrade Brandão, no bairro Uruguai, zona Leste de Teresina, para coibir a prática ilegal de manobras perigosas com motocicletas, realizadas sem regulamentação e equipamentos de proteção, colocando em risco a segurança da população.


Foto: Divulgação/SSP-PIAlvos da Operação Rolezinho
Alvos da Operação Rolezinho

Durante a operação, sete pessoas foram conduzidas, sendo cinco presas que foram postas em liberdade, posteriormente, mas com restrições impostas por medidas cautelares, determinadas pelo Poder Judiciário, tais como: a proibição de conduzir qualquer veículo automotor, a suspensão da CNH por seis meses, o recolhimento domiciliar noturno das 22h às 6h (inclusive aos finais de semana), a proibição de frequentar locais onde ocorram rachas ou eventos clandestinos de manobras automotivas e o comparecimento mensal em juízo.

Além das medidas já citadas, os cinco envolvidos estão proibidos de manter contato entre si ou com as testemunhas e, em caso de descumprimento de qualquer uma das medidas, isso pode ensejar a decretação da prisão preventiva, conforme previsto no artigo 312 do Código de Processo Penal.

Rapidinhas

Homem morto com tiros na cabeça estava importunando mulheres na zona sul de Teresina, diz DHPP

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) não descarta que a morte de um homem identificado como Eduardo da Silva Lopes, executado com tiros na cabeça no último sábado (22), na região do Torquato Neto, zona sul de Teresina, possa estar relacionada a episódios de importunação sexual atribuídos a ele por mulheres da região, onde foi perseguido e assassinado em via pública.

De acordo com o delegado Danúbio Dias, durante o depoimento no DHPP, o irmão da vítima reconheceu Eduardo da Silva Lopes em um vídeo, no qual mulheres relatam que ele seria responsável por importunar várias mulheres na região.

Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Danúbio Dias
Delegado Danúbio Dias

“O departamento foi acionado no sábado por volta das 18h40. A vítima teve vários ferimentos por arma de fogo, provavelmente, por um calibre .40, que foi localizado com lesões, principalmente, na cabeça. Claramente se trata de uma execução, vamos tentar entender a dinâmica, mas o que a gente sabe até o momento é que ele estava indo de moto para casa, quando foi abordado. Possivelmente pode ter em relação com a notícia, agora confirmada pelos familiares, sobre um vídeo um vídeo que circula nas redes sociais, em que algumas mulheres o reconhecem como a pessoa responsável por praticar atos obscenos, publicamente. O irmão da vítima veio aqui e o reconheceu no vídeo. Nesse vídeo, as mulheres afirmam que ele estava praticando esses atos obscenos na região, então acreditamos que a morte dele possa ter relação com isso, já que nenhum pertence não foi levado e, claramente, se trata de uma execução”, explicou o delegado Danúbio Dias.

Suspeitos do crime não foram identificados

Até o momento, os policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa não conseguiram identificar quantas pessoas participaram da execução de Eduardo da Silva Lopes e estava residindo há pouco tempo em Teresina. “No momento não temos essa formação sobre qual veículo e quantidade de pessoas que participaram, mas, provavelmente, o atirador não estava a pé, já que a vítima estava pilotando a moto ainda em movimento”, explicou Danúbio Dias.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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