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Neuropatia e exercício físico: pode ou não?

A musculação pode ser uma grande aliada no tratamento da dor neuropática.

Em geral, as dores neuropáticas são de origem musculoesquelética, mas em alguns casos, o motivo é neural, o que faz com que as queixas sejam constantes, levando as pessoas a se afastarem de suas atividades diárias.

Falando mais especificamente da origem musculoesquelética, é importante esclarecer que o tratamento pode incluir os cuidados de um profissional de Educação Física. Uma prescrição de exercícios físicos bem elaborada pode ajudar o paciente a melhorar sua percepção do corpo, bem como a resistência física, a capacidade cardiovascular e pulmonar, a coordenação e a capacidade para administrar o desconforto. Um ponto a ser levado em consideração é a percepção individual de cada pessoa sobre a dor, que varia conforme sua experiência de vida, com ou sem associação de estímulos. É exatamente nesse ponto que a musculação atua.


Foto: Arquivo pessoalDemóstenes Ribeiro
Demóstenes Ribeiro

A musculação pode ser uma grande aliada no tratamento da dor neuropática, pois aumenta o limiar da dor, ou seja, o limite da percepção do cérebro para caracterizar um estímulo como dor, reduzindo a frequência das crises. Uma pessoa com dor naturalmente limitará a movimentação daquela determinada região, acarretando perda de massa magra. Nesses casos, a musculação também desempenha um papel fundamental, evitando a atrofia muscular, o que também contribui para a manutenção da mobilidade. Portanto, uma prática de musculação 3 vezes por semana, com intensidade moderada, não somente pode, mas deve ser feita.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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