Quando uma pessoa executa qualquer movimento corporal, resultando em aumento do gasto calórico, essa pessoa está fazendo uma atividade física. Por exemplo, varrer uma casa, lavar um carro, subir um lance de escadas. Ou seja, tarefas simples do cotidiano são atividades físicas.
Quando essa atividade física é estruturada, organizada, estar-se fazendo exercício físico. Por exemplo, quando se vai para uma academia seguir uma rotina de exercícios, 3 séries de 15 repetições com uma determinada sobrecarga; aí no caso já se está fazendo exercício físico.
Vemos comumente nos meios de comunicações profissionais da saúde, principalmente médicos, fazendo confusão entre esses dois temas. E isso acaba influenciando negativamente a população.
Quando um médico fala em um meio de comunicação em massa, que antes de fazer qualquer atividade física, faz-se obrigatório fazer um check-up médico; ele está incentivando o sedentarismo, pois está influenciando a grande maioria das pessoas a não fazerem atividade física; pois são poucos que podem fazer um check-up.
Falando de outra forma; para fazer uma simples atividade física não se precisa de orientação de um Profissional de Educação Física e muito menos de um check-up médico, pois são movimentos corriqueiros do cotidiano.
Já em relação a prática do EXERCÍCIO FÍSICO, seria importante (ideal) tanto o acompanhamento do Profissional de Educação Física, como o check-up médico.
Em relação a esse tema, o posicionamento do CELAFISCS (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul) é o seguinte: a população deve ser estimulada a se movimentar; não importando de que forma seja. Conclui que os perigos do sedentarismo para a saúde são muito maiores do que um eventual risco de atividade ou exercício físico feito por conta própria. Por isso, movimente-se seja como for.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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