Existe um consenso entre profissionais no sentido de que a escolha da atividade física deve ser definida pela preferência individual. A justificativa é que para a atividade física se tornar um hábito para toda a vida, a pessoa deve se identificar com a modalidade.
As academias em geral oferecem várias opções de atividade física para que as pessoas possam escolher as mais agradáveis para si, mas existe um complicador: nem sempre as pessoas têm condições de saúde para praticar o exercício que mais gostam. O processo de envelhecimento, que se inicia na faixa dos trinta anos de idade, produz em muitas pessoas importantes limitações para exercícios, como é o caso do enfraquecimento dos tendões, do desgaste dos discos intervertebrais e dos desgastes das cartilagens. Em função de características genéticas, esses problemas podem se manifestar muito cedo na vida e dificultar alguns tipos de exercícios, mas é na terceira idade que esses problemas ocorrem com maior frequência e intensidade.
Aspecto importante é que na medida em que a idade avança e os processos de desgaste evoluem, as pessoas percebem que não conseguem mais praticar exercícios que faziam antes. Com o objetivo de atrair clientes, muitas academias divulgam programas para idosos. Isso é importante, desde que as atividades sejam realmente conduzidas por profissionais que saibam fazer os ajustes nos exercícios, quando doenças ou desgastes articulares assim exigirem.
Mas nenhuma atividade se equivale à musculação, no quesito força muscular. E mesmo idosos fragilizados, com limitações articulares, com dores severas, com risco de quedas. Mesmo nessas condições tem como ajustar uma forma de treinar na musculação. Logo, a musculação torna-se uma questão de necessidade para os idosos.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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