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Colunista Celso Oliveira
GP1

Mais de 200 famílias sofrem com o abandono em em Piripiri


Mais de 200 famílias vivem em estado de extrema necessidade, às margens da sociedade piripiriense.

O local, um terreno pertencente à União, no Campo da Palmas, foi denominado por pelos moradores de Ocupação Esperança Garcia, homenagem a uma mulher lutadora pelos direitos de pessoas desvalidas.


  • Foto: Adv.. Natalícia MariaAdv Celso Oliveira, Tibério César e moradores em frente à sede construída de pau-a-pique Adv Celso Oliveira, Tibério César e moradores em frente à sede construída de pau-a-pique

As micro-casas são construídas pau-a-pique, com um engradado de varas e forquilhas, recheado de barro amassado e pedras. Outras com restos de madeiras e móveis jogados nos lixões.

Em meio a tanta miséria e falta de trabalho e renda, amigos aparecem e tentam usar de ideias próprias para amenizar a situação. As mulheres criam artesanatos diversos com restos de gessos, tintas, tecidos e material de construção descartados nos terrenos baldios.

  • Foto: Tibério CesarAdvogados Natalícia Maria e Celso Oliveira com moradores da Ocupação mostrando as peças de artesanatos Advogados Natalícia Maria e Celso Oliveira com moradores da Ocupação mostrando as peças de artesanatos

Os advogados Celso Oliveira e Natalícia Maria(foto), conhecedores da realidade, pois advindo de condições semelhantes juntamente com o ativista social Tibério Cesar, visitam voluntariamente as famílias e tenta promover alguma ajuda.

Os advogados buscam benefícios sociais tipo: LOAS, Auxílio doença, pensões, salários maternidades e outros. Já Tibério Cesar, ajudou a construir a sede e um forno de barro para fabricar pão caseiro com doações e distribuir entre a s famílias, além de ensinar a arte de padeiro e venda.

  • Foto: Adv.. Natalícia MariaCelso e Tibério com moradoras e moradores.Celso e Tibério com moradoras e moradores.

As famílias sem ter onde viver, por falta de condições, muitas por falta de empregos e serviços, acumulados com doenças graves diversas que vão desde Hanseniase, docenças acidentais e outras.

Essa situação já perdura por mais de 3 anos sem nenhum projeto por parte de qualquer ente estatal. O local mesmo estando localizado a menos de 600 mts da Av. Raimundo Holanda, por tras da UESPI, não tem rede eletrica, água e nem a menor estrutura sanitária. As necessidades fisiológicas são feitas e jogas entre as casas na vegetação que ainda resta. A cada dia mais família são obrigadas a se submeter a viver nesse estado precário de vida.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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