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Colunista Celso Oliveira
GP1

Poeta piauiense lança documentário sobre a tradição da fé camponesa


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarJulyano Ode e o safaneiro Domingos Vieira(Imagem:Reprodução)Julyano Ode e o safaneiro Domingos Vieira
O poeta capitãocampense Julyano Ode escreve e registra em vídeo documentário que retrata as tradições da fé nordestina.
O tema do documentário: FLORES NO CIO, FRUTOS NA MESA

O fogo que se ateia para se fazer uma lavoura a fé nordestina, as angústias da seca, a incerta esperança que se empalidece diante as incertezas climáticas.

Os pés rachados do poeta Julyano Ode, a roça do músico safaneiro Domingos Vieira, o zumbir de abelhas na polinização das flores do feijão, o encher dos rios, as orquestras de pingo ecoando à bica, a chegada da fartura a ponto de termos fastio...

Tudo isso se retrata na poesia de CIO DAS FLORES mais uma parceria entre o rimador de pés rachados e o sanfoneiro lavrador para o projeto ForrODE+ que desta vez mergulhou no universo religioso, rural, climático, cultural e assistencialista rendendo um mosaico de depoimentos com diversos capitãocampenses em abordagens ecumênicas e democráticas no retrato dos temas: COSTUMES E FÉ; O CLIMA, A LIDA E O COMÉRCIO e SETORES DE AMPARO.
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarPoeta Julyano visitando e gravando no roçado(Imagem:Reprodução)Poeta Julyano visitando e gravando no roçado
Julyano Ode contou com a participação na produção de Netynho Studio, ambos são os responsáveis por toda produção do documentário que contou com a edição de Celso Pereira.

O documentário permite que diversos capitãocampenses aprendam consigo mesmos e com o que cada um tem a dizer pro outro em suas áreas de atuação.

Os entrevistados foram receptivos ao trabalho do artista, fluindo com naturalidade nas entrevistas.
Confira a poesia e música de CIO DAS FLORES que deu origem ao documentário em suas variadas nuances:

A terra seca. Suas fendas clamam o rio...
O sol faz-se morte, brilhante e sombrio.
Os olhos inundam. E de chuva? Nenhum
pio...
Olhares pro céu. Ajoelhares pro chão...
Na fé e solidão o vento é assobio...
lembra-se da fartura, do fastio, dos
frutos, das flores no cio...
Esperanças pálidas e de chuva? Nenhum
pio.
Eis que um gotejar ecoa à bica,
esperança passageira, agora fica!
O cheiro da terra molhada se
replica no encher do rio, no zumbir
de abelhas das flores no cio.
Orquestra de pingos, choro dos céus
preenchendo o vazio, do sofrer o fastio...
absolvendo os réus!

Confira vídeo neste link: //www.youtube.com/watch?v=Bq_yHvw_W6k&feature=youtu.be
Imagem: ReproduçãoJulyano Ode e o safaneiro Domingos Vieira(Imagem:Reprodução)Julyano Ode e o safaneiro Domingos Vieira


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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