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Colunista Brunno Suênio
GP1

Grupo de advogadas rompe com a atual gestão da OAB-PI

O grupo é formado pelas advogadas Isabella Paranaguá, Ravennya Moreira e Raylena Alencar.

Um grupo formado por três advogadas divulgou carta aberta de rompimento com a atual gestão da OAB/PI, após reflexão sobre os rumos e práticas adotadas pela atual administração. 

Formado pelas advogadas Isabella Paranaguá, Ravennya Moreira e Raylena Alencar, o grupo ressalta que a decisão é um ato de independência e coragem, e foi inspirado na esperança de um futuro melhor para a advocacia no Piauí.


Foto: Reprodução/InstagramIsabella Paranaguá, Ravennya Moreira e Raylena Alencar
Isabella Paranaguá, Ravennya Moreira e Raylena Alencar

As jovens advogadas acreditam que o rompimento vai servir  para que mudanças necessárias sejam feitas e para que a voz de todas as advogadas e advogados, especialmente das mulheres, seja mais valorizada e ouvida.

O rompimento, contudo, não significa um afastamento dos cargos, as advogadas pontuam que vão continuar a prestar os serviços institucionais pela advocacia com zelo, dedicação e ética, honrado o voto que foi lhes foi dado nas últimas eleições e lutando por uma advocacia mais justa, inclusiva e participativa. 

Confira a carta na íntegra:

"Teresina, 10 de julho de 2024

À Advocacia Piauiense

Nós, um grupo de advogadas dedicadas e comprometidas com a nossa profissão, viemos por meio deste manifesto comunicar nossa decisão de nos afastarmos da atual gestão da OAB/PI. Essa decisão não foi tomada de forma precipitada, mas sim baseada em profundas reflexões sobre os rumos e práticas adotadas pela atual administração. 

Os principais motivos que nos levam a tomar essa atitude são: o modelo de gestão atual não reflete os valores de  inclusão e eficiência que tanto prezamos. Acreditamos que a OAB/PI deve ser um exemplo de boas práticas e, infelizmente, sentimos que isso não está sendo alcançado. Além disso, a exclusão de diversas vozes no processo de sucessão é inaceitável. Acreditamos que todos os membros devem ter a oportunidade de participar ativamente e de serem ouvidos nas decisões que moldam o futuro da nossa instituição.

Queremos enfatizar que a nossa decisão não significa um afastamento dos nossos cargos, das nossas responsabilidades e dos compromissos com a classe. Continuaremos a prestar nossos serviços institucionais pela advocacia piauiense com o mesmo zelo, dedicação e ética que sempre nos pautaram. Honraremos o compromisso que nos foi concedido nas últimas eleições e continuaremos a lutar por uma advocacia mais justa, inclusiva e participativa. 

A nossa decisão é um ato de independência e coragem, inspirado pela esperança de um futuro melhor para a advocacia no Piauí. Acreditamos que nossa ação servirá como um estímulo para que mudanças necessárias sejam implementadas e para que a voz de todas as advogadas e advogados, especialmente das mulheres, seja mais valorizada e ouvida.

Desejamos que a OAB/PI encontre o caminho para uma gestão mais democrática e inclusiva. Estamos à disposição para colaborar e contribuir com qualquer iniciativa que vá ao encontro desses princípios".

Atenciosamente,

Isabella Paranaguá
Ravennya Moreira
Raylena Alencar

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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